2009-06-22

Obama Banana

Em sua famosa e festejadíssima fala aos "islâmicos", Obama disse, entre outras sandices:

...That is why the US government has gone to court to protect the right of women and girls to wear the hijab, and to punish those who would deny it.


Que homem sensível às necessidades dos ignorantes! Um presidente multicultural nos Estados Unidos! Que diferença entre Obama e George Bush! Entretanto agora Obama tem um problema. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse ao congresso e à nação francesa:

"We cannot accept to have in our country women who are prisoners behind netting, cut off from all social life, deprived of identity," he said. "That is not the idea that the French republic has of women's dignity.

"The burka is not a sign of religion; it is a sign of subservience. It will not be welcome on the territory of the French republic."


Caro Obama Banana, que tal deixar de papo furado e fazer o que você propõe? Que tal punir o Sarkozy por defender a liberdade das mulheres?


2009-06-21

“S’un cieco guida l’altro cieco..."

“S’un cieco guida l’altro cieco, ambedue cascano nella fossa.”


Ou, na língua de Camões:

"Se um cego guia um outro cego, ambos caem no fosso".


Não há parábola mais acertada para o que aconteceu no governo americano. Barack Obama, graduado em direito, foi guiado por Al Gore, formado em artes, para escolher um grupo de cientistas que falariam sobre o "aquecimento global", agora chamado "mudança climática". O resultado foi verdadeiramente patético. Tudo o que sabemos ser falso no discurso de Al Gore reaparece como num passe de mágica no relatório "Global Climate Change Impacts in the United States", publicado pelo "US GLOBAL CHANGE RESEARCH PROGRAM".

O report (se quiser ler, está aqui) tem de tudo para ser a nova bíblia do alarmismo eco-louco. Tenta por exemplo demonstrar que o "clima está mudando" com um gráfico, feito a partir de dados falsos, que tenta associar o número de distúrbios na rede elétrica com o aquecimento mudança climática. A lógica não explica mas, segundo o relatório, os distúrbios na rede elétrica são causados pelo clima que mudou por causa do dióxido de carbono emitido pela queima de combustíveis. Obama conseguiu produzir uma ode à incompetência e um motivo de vergonha para o presidente dos Estados Unidos.

Esta ignorância infinita em assuntos científicos poderia ter sido evitada se o presidente e o quase-presidente tivessem estudado ciência enquanto eram pequenos. Agora já é tarde: o advogado orador e o artista não mais recuperarão a visão.



2009-06-11

Como se lambuzar fazendo alarde

1918: 100 milhões de mortos por uma epidemia de gripe. A população era de 1.6 bilhões, portanto mais de 5% da população mundial morreu de gripe.

O mundo era muito diferente no início do século 20. Não havia antibióticos. As pessoas morriam não da gripe em si, mas de infecções bacterianas que se instalavam no corpo enfraquecido. Essas infecções teriam sido completamente tratáveis com antibióticos que infelizmente, não existiam.

Também não existia nenhuma maneira de verificar qual o tipo de gripe de que alguém sofria. As tecnologias genéticas não eram conhecidas em 1918. Na verdade nem sequer se sabia que nos núcleos das células existia essa fantástica molécula, o DNA, que é capaz de denunciar a origem de um vírus.

Porque então tanto alarde sobre a gripe desta estação? Se ninguém vai morrer nem está morrendo? Só para colocar em perspectiva, morrem 1.5 milhões de pessoas de malária e ninguém dá bola, morrem 600 mil pessoas todos os anos de gripe comum e ninguém dá bola, e de gripe "suína" morreram 143 pessoas no mundo todo. 143? Onde está o problema? 143 dividido por 6 bilhões é 1 em 40 milhões. Isso é 100 vezes mais improvável do que morrer estrangulado na cama. Bem diferente de uma em vinte pessoas, que foi a taxa de morte da gripe espanhola em 1918.

Toda a histeria coletiva e consumo de antiviróticos - que tampouco existiam em 1918 - são baseados em um estudo, somente um estudo, que conta uma história diferente. Este estudo se baseou em uma reconstituição genética do virus assassino a partir de uma mulher que morreu congelada no Alaska e supostamente morreu de gripe suína. Como ficou congelada por quase um século, conseguiu-se extrair o vírus 'espanhol' e injetá-lo em macacos, que morreram rapidamente. De acordo com esse estudo eles não morreram de infecções oportunistas bacterianas, como se supunha anteriormente. Morreram de uma espécie de reação auto-imune, um choque bacteriano. Alguém reproduziu estes resultados fantásticos? Não.

Entretanto esta informação é muito conveniente para quem quer que seja que receba dinheiro público para prevenção de epidemias. Como não houve nenhuma epidemia digna de nota desde o fim da segunda guerra, estas organizações precisam inventar histórias que assustem o público. Para quê? Para poder recolher quantidades absurdas de dinheiro e manter o fluxo de caixa apetitoso. Quanto mais hipocondríacos em pânico, melhor.

Não faz diferença que ninguém morra. A Organização Mundial de Saúde sempre dirá que foi capaz de prevenir uma pandemia que teria matado 1/3 da população. O negócio é conseguir dinheiro para se lambuzar.

Como os porquinhos fazem em seus chiqueirinhos.