Está claro agora. No Brasil existem dois tipos de racismo. O primeiro é aquele que discrimina contra negros, pobres (ainda que pobres não sejam uma raça), nordestinos (raça?), petistas (raça maldita), índios, mulatos ou analfabetos (raça dos sem-letras?), e é considerado um crime inafiançável. E existe também o outro, o "bom" racismo, que discrimina contra os "loiros de olhos azuis".
Agora, aproveitando-se de que a maioria dos brasileiros é composta de pessoas com olhos e cabelo escuros, o Lula diz que a crise econômica foi causada pelos "loiros de olhos azuis". O que o Maloqueiro-mór disse não foi considerado por muitos um comentário racista. Os jornais internacionais, surpreendentemente, não atacaram a declaração do brasileiro. Gordon Brown disse, apropriadamente, que foi um comentário para "consumo interno" brasileiro somente. O que Lula disse foi pensado especialmente para incitar o racismo na população brasileira, assustar os ricos e estimular os ladrões de posses alheias. O conceito de que roubar de ricos não é crime já está firmemente estabelecido nesse país invertido que é o Brasil.
Agora o analfabeto - que não pode ser discriminado - pode apontar para o loiro de olhos azuis e dizer: "A culpa é sua!". Está amparado pela sábia declaração de Lula. "Eu não tenho olhos azuis", diz o brasileiro médio, e isso o alivia de toda a responsabilidade, o exime de todo racismo e o faz ficar indiferente ante a declaração que identifica a crise econômica com características físicas de pessoas.
O Lula não inventa nada, só copia. No Zimbabwe, aos fazendeiros "brancos" foi atribuida a culpa dos problemas locais, e acabaram por ser expulsos do país. Os Zimbabwenses "não-brancos" não puderam fazer com que as terras que eram dos "brancos" produzissem, e consequentemente passaram fome. Agora o governo do Zimbabwe está tentando fazer com que os "brancos" voltem. Poucos o farão, com medo de ser trucidados pela multidão alucinada que já havia sido incitada pelo próprio governo a roubar, matar e invadir as terras dos "brancos".
O racismo "bom", por uma estranha coincidência, é sempre aquele que discrimina contra os "outros". Como no Brasil os "outros" tem olhos azuis, este racismo tem tudo para alcançar altos índices de popularidade.
Não há racismo bom. Sempre é possível reverter a moeda. Racismo não é mais que atribuir características negativas a portadores de uma particularidade física. É isso que o Lula fez e, infelizmente, não foi por acidente.
Agora, aproveitando-se de que a maioria dos brasileiros é composta de pessoas com olhos e cabelo escuros, o Lula diz que a crise econômica foi causada pelos "loiros de olhos azuis". O que o Maloqueiro-mór disse não foi considerado por muitos um comentário racista. Os jornais internacionais, surpreendentemente, não atacaram a declaração do brasileiro. Gordon Brown disse, apropriadamente, que foi um comentário para "consumo interno" brasileiro somente. O que Lula disse foi pensado especialmente para incitar o racismo na população brasileira, assustar os ricos e estimular os ladrões de posses alheias. O conceito de que roubar de ricos não é crime já está firmemente estabelecido nesse país invertido que é o Brasil.
Agora o analfabeto - que não pode ser discriminado - pode apontar para o loiro de olhos azuis e dizer: "A culpa é sua!". Está amparado pela sábia declaração de Lula. "Eu não tenho olhos azuis", diz o brasileiro médio, e isso o alivia de toda a responsabilidade, o exime de todo racismo e o faz ficar indiferente ante a declaração que identifica a crise econômica com características físicas de pessoas.
O Lula não inventa nada, só copia. No Zimbabwe, aos fazendeiros "brancos" foi atribuida a culpa dos problemas locais, e acabaram por ser expulsos do país. Os Zimbabwenses "não-brancos" não puderam fazer com que as terras que eram dos "brancos" produzissem, e consequentemente passaram fome. Agora o governo do Zimbabwe está tentando fazer com que os "brancos" voltem. Poucos o farão, com medo de ser trucidados pela multidão alucinada que já havia sido incitada pelo próprio governo a roubar, matar e invadir as terras dos "brancos".
O racismo "bom", por uma estranha coincidência, é sempre aquele que discrimina contra os "outros". Como no Brasil os "outros" tem olhos azuis, este racismo tem tudo para alcançar altos índices de popularidade.
Não há racismo bom. Sempre é possível reverter a moeda. Racismo não é mais que atribuir características negativas a portadores de uma particularidade física. É isso que o Lula fez e, infelizmente, não foi por acidente.