Nesta entrevista a Augusto Nunes, Gabeira explica porque o congresso deve continuar a existir com uma frase muito interessante:
Mais entrevistas na coluna de Augusto Nunes, agora na Veja.
Alvaro Vargas Llosa apresenta este excelente documentário, produzido pelo National Geographic Channel. Mais episódios aqui.
Obrigado, Tambosi!
A maior parte das pessoas acredita que alucinações são simplesmente manifestações de mentes doentes. Na verdade, todos alucinamos, se as condições forem favoráveis.
Quando era pequeno, costumava olhar para as irregularidades da parede, à noite, antes de dormir. A escuridão e as estranhas sombras causadas pelas luzes da cidade me faziam ver coisas: cavalos, rostos, animais estranhos, cenas e paisagens surrealistas. Assim que alguém acendia a luz as imagens desapareciam totalmente, mas era ainda possível perceber qual a mancha que havia servido de "semente" para as imagens bizarras que eu havia visto.
Há uma maneira clássica de gerar alucinações em sujeitos saudáveis: a privação sensorial. Se impedirmos alguém de receber informação em forma de imagem, som e estímulos táteis, o cérebro gera esses sinais ele mesmo. Simplesmente alucina para compensar a falta de informação que normalmente vem do exterior.
Esta é só mais uma evidência de que o cérebro humano precisa interpretar dados continuamente. Se os dados não fazem sentido por serem aleatórios, o cérebro inventa padrões automaticamente.
Assim, quando apresentamos dados caóticos, com grandes oscilações, as pessoas tentam ver uma "tendência" nesses dados, mesmo sem conhecer os fundamentos físicos por trás dos dados apresentados. Querem um exemplo? Vejam este gráfico:
Apesar do comportamento caótico do parâmetro medido, que oscila mais de 1 milhão de kilómetros quadrados para mais ou para menos, enxergamos uma tendência de aumento a longo prazo. O que isto significa?
Bom, apesar de tudo o que a mídia diz a respeito do aquecimento global e das calotas polares derretendo, este gráfico mostra claramente que há um AUMENTO CONSISTENTE no gelo ao redor da Antártida e não uma diminuição. Vou repetir, pois aparentemente as pessoas tem problemas em entender este fato em particular. O aumento de gelo ao redor da Antártida indica uma DIMINUIÇÃO na temperatura e não é um resultado do famoso aquecimento global. Mas como???
Bom, o problema mais sério é medir o tal do aquecimento global. Como já expliquei aqui, quase ninguém que defende medidas contra o tal "efeito estufa" tem a menor idéia da magnitude do aquecimento que foi medido nos últimos 30 anos. Digo 30 anos porque (aí vai outra bomba) NÃO HÁ COMO comparar a temperatura do globo nos últimos 30 anos com períodos anteriores. A razão é que não havia satélites capazes de monitorar a temperatura da terra com precisão antes disso. Todas as medições anteriores a 1979, portanto, tem um erro intrínseco muito maior do que o tal do "aquecimento verificado". De quanto estamos falando? Vejam os melhores dados disponíveis sobre a temperatura média da atmosfera terrestre:
Quanto aumentou a temperatura? Dois décimos de grau centígrado em 30 anos? Vocês estão me gozando, é? Notem que interessante; nesse período de 30 anos houve variações de mais de 15 décimos de grau de um ano para o outro. O que significam esses 0.2°C de variação? Exatamente isso: absolutamente nada.
Bom, a temperatura não está aumentando, é praticamente a mesma de 30 anos atrás. O gelo na Antártida está aumentando, o que é compatível com esfriamento global. E o gelo do Ártico?
Como podem ver, nos últimos 7 anos nunca houve mais gelo no Ártico do que agora. Está claro que tanto o gelo ao redor do polo Norte como o gelo ao redor da Antártida variam sazonalmente e flutuações imensas nesses valores são totalmente normais. Agora, tentar defender a tese de aquecimento global com gelo aumentando tanto no Ártico como na Antártida é um pouco além da minha capacidade de compreensão.
E que dizer da ESPESSURA do gelo? Dizem que nunca esteve tão fino. Não? Vejam que fino era o gelo no Pólo Norte em 1958 se um submarino era capaz de atravessá-lo para emergir e dar uma olhadinha nesse fim de mundo:
Skate (SSN-578), surfaced at the North Pole, 17 March 1959. Image from NAVSOURCE
Que tal em 1962? O gelo no pólo não deveria ser mais espesso?
Seadragon (SSN-584), foreground, and her sister Skate (SSN-578) during a rendezvous at the North Pole in August 1962
Neste assunto de mudanças climáticas os que defendem a restrição na emissão de dióxido de carbono normalmente
1. Não sabem o que é dióxido de carbono
2. Não sabem o que significa medir uma temperatura com 0.1°C de precisão
3. Falam em clima como as velhinhas que conversam sobre petúnias e divagam sobre o clima ideal que existia antes delas nascerem.
Bom, é compreensível que, apesar de tudo, as pessoas insistam na tese de que o clima está ficando mais quente. Toda a mídia nos bombardeia diáriamente com mentiras a respeito, fica até difícil acreditar em algo diferente. O cérebro humano tenta desesperadamente encontrar o padrão que se ajuste melhor às manchas aleatórias na parede.
Até que alguém acende a luz.
Esta é da série: "Notícias que ninguém dá". A extensão de gelo no ártico atingiu um nível recorde. Há mais gelo ao redor do polo norte do que houve nesta época desde 2002. Veja o gráfico abaixo, cortesia do Centro Internacional de pesquisa do Ártico em colaboração com a Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA):
Quem diria, heim? Com todas essas notícias pululando nos jornais sobre "Aquecimento Global", re-batizado como "Mudança Climática", quem esperaria níveis record de gelo ao redor do polo Norte? Se considerarmos também o fato de que a Antártida também está batendo recordes sucessivos de extensão de gelo, a posição dos governantes que querem a redução de emissões para prevenir o aquecimento global vai ficando mais e mais insustentável. Ridícula, até.