E apesar de Fukushima ter sido atingida por um dos mais devastadores terremotos e para completar um tsunami, não morreram mais que 3 pessoas em Fukushima. Destes um ficou preso nos comandos de um guindaste e dois foram varridos pelo tsunami. E a radiação? Quantos mortos fez?
Nenhum. Duas pessoas foram hospitalizadas mas foram liberadas em seguida.
Se o mundo fosse racional, tudo isso serviria para mostrar quão segura é a energia nuclear, mas só vemos histeria nos jornais.
A comparação com o caso dos vegetais contaminados na Alemanha não poderia ser mais interessante. Milhares ficaram doentes. 33 pessoas morreram. Por quê?
Simplesmente porque os vegetais eram cultivados usando cocô como fertilizante. É o que as pessoas chamam de "vegetais orgânicos".
Quem é que poderia ter uma idéia mais estúpida do que esta:
"Comer merda faz bem à saude e faz você viver mais"Os verdes, claro. Não ouvi ninguém gritando contra legumes "orgânicos". E você, ouviu?
6 comentários:
http://nyti.ms/jTHiw4
A indústria japonesa quase parou por conta do acidente nuclear. O argumento econômico a favor da energia nuclear virou fumaça. (E não sei se faltou muito para terem que evacuar Tokyo.)
"Who is John Galt?" Sensacional....
@Fritz Você quer dizer "alguns verdes dementes queriam evacuar Tokio"? A indústria alimentícia "orgânica" parou por causa dos 33 mortos na Alemanha? Alguém diz algo a respeito? Na falta de um padrão coerente, uso número de mortes como o método para definir o que é perigoso e o que não é. E o resultado mais interessante é que os anti-ciência não citam o número de mortes JAMAIS, incluindo aí seus amigos do nyt.
Grande Zoppi
É incrível isso, mas é verdadeiro.
Outro dia bateram à porta da minha casa. Fui atender. Era um casal de "assentados" (invasores de terras alheias) querendo me vender saquinhos de feijão "para ajudar", esclarecendo que era feijão "orgânico", ou seja, plantado sem os requisitos da higiene observador pela agro-indústria.
Para encerrar a conversa com o casal, acabei comprando um saquinho de 1 kg (que tinha na verdade 800g), mas sabendo que iria jogar fora. Aqui não consumimos absolutamente nada que não tenha origem na indústria. Nada de coisas "caseiras". Só para ver o feijão, abri o saquinho: estava cheio de pedras, torrões de terra, gravetos,etc.
Um abraço
Prof Wladir
Não, eu quis dizer que se um reator de Fukushima tivesse "derretido" seria impossível manter a refrigeração dos demais porque o local ficaria inacessível. O material físsil dos demais teria "derretido" também. Isso só não aconteceu por causa da iniciativa de alguns engenheiros isolados, da abnegação de alguns malucos, e a graça de D's.
Ninguém sabe bem qual o raio que teria ficado inabitável, mas acho que Sendai, uma cidade de 1 milhão de pessoas, com certeza estaria dentro. Tokyo talvez não, mas estaríamos dependendo quase que exclusivamente do 3o fator acima.
Isso tudo me assusta bem mais do que 33 mortes. Mesmo nesse cenário, o mais favorável possível nas circunstâncias, as perdas econômicas já causadas pelos cortes de energia no Japão já são ordens de grandeza maiores do que o valor da energia gerada por Fukushima desde a construção.
@Fritz,
Acho que não fundiu porque muita gente trabalhou para evitar isto desde os projetistas até os operadores. O grau de segurança é impressionantemente alto se considerarmos que o que ocorreu aí foi um evento extremo para o qual o sistema não estava preparado.
Não tem comparação com Chernobil que fundiu "sozinha".
Acho que a tecnologia nuclear ganhou muito e está ganhando muito com a experiência adquirida nesta que é a primeira situação extrema a que qualquer reator nuclear do mundo tenha sido submetido. Os outros acidentes ocorreram por incompetência, este foi por um terremoto monstruoso e um tsunami acima do que poderia ser razoavelmente esperado. Os próximos serão ainda mais seguros.
A energia nuclear já tem um histórico de segurança que supera em muito as outras formas de energia. Em mortos por TWH a energia nuclear é de longe a mais segura (veja aqui).
Entendo que no caso de um acidente extremo os riscos são maiores, mas o fato é que esses acidentes tem baixíssimas chances de ocorrer em usinas modernas (e Fukushima era já meio velhinha).
É como voar de avião. Há a chance de 300 pessoas cairem e se espatifarem no chão se qualquer coisinha der errado. Os aviões antigos eram mais inseguros, os modernos menos. Tem gente que tem medo de avião, mas até o presidente dos Estados Unidos viaja usando esse apavorante método, deslizando sobre as nuvens a 1000 km/h...
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