Até os sebos da Austrália são melhores que os do Brasil. O que estou dizendo? Claro que os sebos são melhores, ninguém lê nada no Brasil e, quando lê, é naquele dialeto do espanhol... algum livro do cretino do Paulo Coelho, ou a biografia de Lula, vocês sabem.
Em um desses sebos escondidos na cidade encontrei uma verdadeira obra prima. Chama-se "The New Intelligent Man's Guide to Science", de Isaac Asimov. Só que esta não é uma obra de ficção: o autor propõe-se a explicar o estado das ciências na época em que o livro foi escrito, no meio dos anos '60.
Nunca antes tinha visto tanto material e tão lúcidas explicações. O livro é divido em capítulos com nomes como "O Universo", "A Terra", "A Molécula", "A Célula" e assim por diante. As descobertas mais relevantes nessas áreas são citadas e explicadas sempre de forma que uma pessoa inteligente possa entender. Claro que muito mais seria necessário para realmente compreender cada uma das disciplinas, mas o livro tem o mérito de explicar um pouco da seqüência em que foram feitas descobertas cruciais e, o mais importante, como sabemos disto ou daquilo. Muitas vezes explica-se que o universo é assim e assado mas não se descreve o raciocínio que fez com que os cientistas chegassem a essas conclusões. Por diversas fiquei sabendo de muito que não sabia, especialmente no fantástico capítulo "A Molécula" que descreve a tortuosa seqüencia sobre a qual foi montado o edifício da Química Orgânica.
Sem sombra de dúvidas, o melhor livro de Asimov que já li. Uma maneira prática de compreendermos o mundo à nossa volta e as descobertas que possibilitaram o mundo moderno e o excelente nível de vida e conforto de que gozamos.
Tem até entrada na Wikipedia aqui. Para comprar na Amazon, clique aqui.
------------------
Um leitor ficou chateado porque chamei o Português de "dialeto do Espanhol". Há que aceitar os fatos, caro leitor. Os galegos também acham ruim, mas a verdade é que o Galego é um dialeto do Español quase igual ao Português. Uma forma de verificar o que digo é pegar um dicionário português-espanhol e contar quantas palavras não são simplesmente iguais. Não há duas línguas no mundo mais parecidas, portanto são dialetos uma da outra. O espanhol veio antes e desenvolveu-se melhor, os portugueses vieram na lanterninha. Até hoje há pelo menos dez vezes mais livros publicados em Espanhol do que em Português.
Outro teste para o tal dialeto é procurar "Asimov" e "Ciência" no buscador de livros da Livraria Cultura online. Só aparecem livros em Espanhol. Português é, queiram ou não, só um dialeto. Asimov escreveu dezenas de livros com "Ciência" no título. Bom, a palavra correta é "Science".
Em um desses sebos escondidos na cidade encontrei uma verdadeira obra prima. Chama-se "The New Intelligent Man's Guide to Science", de Isaac Asimov. Só que esta não é uma obra de ficção: o autor propõe-se a explicar o estado das ciências na época em que o livro foi escrito, no meio dos anos '60.
Nunca antes tinha visto tanto material e tão lúcidas explicações. O livro é divido em capítulos com nomes como "O Universo", "A Terra", "A Molécula", "A Célula" e assim por diante. As descobertas mais relevantes nessas áreas são citadas e explicadas sempre de forma que uma pessoa inteligente possa entender. Claro que muito mais seria necessário para realmente compreender cada uma das disciplinas, mas o livro tem o mérito de explicar um pouco da seqüência em que foram feitas descobertas cruciais e, o mais importante, como sabemos disto ou daquilo. Muitas vezes explica-se que o universo é assim e assado mas não se descreve o raciocínio que fez com que os cientistas chegassem a essas conclusões. Por diversas fiquei sabendo de muito que não sabia, especialmente no fantástico capítulo "A Molécula" que descreve a tortuosa seqüencia sobre a qual foi montado o edifício da Química Orgânica.
Sem sombra de dúvidas, o melhor livro de Asimov que já li. Uma maneira prática de compreendermos o mundo à nossa volta e as descobertas que possibilitaram o mundo moderno e o excelente nível de vida e conforto de que gozamos.
Tem até entrada na Wikipedia aqui. Para comprar na Amazon, clique aqui.
------------------
Um leitor ficou chateado porque chamei o Português de "dialeto do Espanhol". Há que aceitar os fatos, caro leitor. Os galegos também acham ruim, mas a verdade é que o Galego é um dialeto do Español quase igual ao Português. Uma forma de verificar o que digo é pegar um dicionário português-espanhol e contar quantas palavras não são simplesmente iguais. Não há duas línguas no mundo mais parecidas, portanto são dialetos uma da outra. O espanhol veio antes e desenvolveu-se melhor, os portugueses vieram na lanterninha. Até hoje há pelo menos dez vezes mais livros publicados em Espanhol do que em Português.
Outro teste para o tal dialeto é procurar "Asimov" e "Ciência" no buscador de livros da Livraria Cultura online. Só aparecem livros em Espanhol. Português é, queiram ou não, só um dialeto. Asimov escreveu dezenas de livros com "Ciência" no título. Bom, a palavra correta é "Science".
3 comentários:
Olha Zappi, gosto muito dos seus cometarios em geral, mas nao gostei de voce chamar a inculta e bela de dialeto do espanhol. Nos que usamos a mesma devemos nos orgulhar dela.
Considerando as origens dos dois idiomas, tenho que discordar dessa colocação de que o Português seja dialeto do Espanhol. Em realidade o Espanhol foi criado como uma espécie de língua geral para fins de comércio na Península Ibérica, tendo como base principalmente o Castelhano, o idioma do reino de Castela que existia antes da unificação da Espanha depois da expulsão dos mouros. A adoção do Espanhol como idioma nacional pela Espanha, que se formava nessa ocasião pela unificação dos reinos sob Fernando de Aragão e Isabel de Castela fez com que Portugal deixasse de usar o Espanhol mesmo para fins comerciais, percebendo que o idioma adotado poderia vir a servir como instrumento de dominação.
Luiz A. Góes
MEU FILHO, O ESQUEMA É MUITO SIMPLES, É SÓ PEGAR SUAS MALAS E DEIXAR O BRASIL, MAS, SE VOCÊ PREFERE O BRASIL FAÇA ALGO PRODUTIVO OU ENTÃO FAÇA APENAS SUA PARTE.
Postar um comentário