2009-08-04

A repugnância como ferramenta de domínio

Eu sempre desconfiei dessa estratégia, entretanto eu tinha sempre a impressão de que eu estava delirando um pouco. Afinal quem é que teria estômago para gerar fatos repulsivos, um atrás do outro, para tentar dominar as pessoas normais através da paralisia que o asco gera?

A resposta é cada vez mais clara.

O que é mais repugnante do que um político que muda de domicílio eleitoral para o Amapá porque comprar votos é mais barato por lá? Ou de um vagabundo que defende criminosos como se todos fossem filhos dele?

É que não basta roubar, há que fazê-lo da maneira mais porca e descarada para poder imobilizar o inimigo. Não basta defender assassinos, é necessário defendê-los como se defensor e defendido fizessem parte de uma só irmandade fedorenta e promíscua. Não adianta controlar o Estado, há que fazê-lo usando os argumentos mais insuportavelmente retardados. É necessário usar os conceitos mais putrefatos, aqueles que só poderiam ter tido origem em seres sem nenhum asco, em vermes imundos que se refestelam em esterco fermentado.

Assim e só assim se consegue imobilizar um inimigo. Sempre e quando o inimigo seja uma pessoa humana, está claro.




Um comentário:

Ciro Fuzihara disse...

Nessas horas eu fico com minha lanterna acesa procurando os "petistas" e não acho eles. Pelo menos indica que alguns deles tem vergonha. Diferente de um "sapo barbudo" que o sabio Leonel Brizola desmascarou.