2011-11-08

Fim de jogo


É o ano de 2011. Mercados colapsam nos Estados Unidos e na Europa. A dívida dos governos é impagável. Nações amigas se unem para emprestar mais dinheiro para governos completamente quebrados a fundo perdido.

Já se diz que esta situação será pior que a grande depressão americana de 1930.

Como chegou-se a este estado de calamidade?

Um dos poucos países que crescem continuamente mesmo sob as terríveis condições atuais dá a resposta.

"O estado sobrecarregado com os benefícios sociais é a causa-raiz da atual situação"

A Europa, mais sobrecarregada que os Estados Unidos já de longa data, comprou tempo adicional com a criação do mercado Europeu, a reunificação da Alemanha e a anexação de países do leste europeu que foram capazes de prover por um certo tempo mão de obra barata. Nos Estados Unidos o tempo adicional veio por intermédio dos "ilegais", imigrantes supostamente clandestinos vindos do Mexico e outros países que também proviam mão-de-obra barata sem onerar o sistema previdenciário americano.

Nenhum país onde um encanador ganha mais do que um engenheiro pode crescer, nem tampouco um país onde um eletricista ganhe mais que um médico. Como carregadores de bagagem sindicalizados, sem qualificações, são capazes de quebrar uma aerolínea multibilionária

É o que acontece no mundo ocidental hoje em dia. O governo dá mais e mais, permite greves, defende sindicatos, fornece gratuitamente aposentadorias milionárias para funcionários públicos, tudo sem uma contrapartida no aumento de receita. O governo aumenta o número de regulamentos, leis e decretos até gerar uma montanha imperscrutável de besteira que favorece... mais governo!

Em outras palavras, o estado incha, em detrimento da iniciativa privada.

O jogo acabou. O chinês explica que mais trabalho é a solução. Mas não é o que vai acontecer. Mais e mais pessoas vão marchar contra os ricos, a favor de mais intervenção, mais dinheiro e empregos do Estado. Só que desta vez o balão vai murchar de verdade, já não há quem queira trabalhar quando se sabe que o Estado só precisa de um empurrãozinho para dar mais do que não tem.

A grande depressão americana só acabou mesmo quando os governos tiraram as patas sujas da economia, depois da segunda guerra mundial, depois de uma gigantesca reestruturação forçada por destruição sem limites.

A parte mais triste é que, dada a reação dos governos ao atual desastre, não restam dúvidas de que somente a destruição total fará com que os governos entendam que economia não é a praia deles. 

2 comentários:

Fendel disse...

e vamos aumentar as borça...
agora até índio paraguaio recebe borça eleição petraia...

Anônimo disse...

Toda razão a vc! A nossa "mídia" não quer entender a coisa e fica dizendo que a culpa é do capitalismo...
A Eurábia está prestes a deflagrar
um progrom contra os muçulmanos, com as vitórias parciais dos nacionalistas (taxados de xenófobos pela imprensa) que exigem menos auxílio aos imigrantes que não se
integraram.
Faltou vc dizer, se me permite, que o multiculturalismo falhou e levou o caos às sociedades que encamparam a tese.