Tenho recebido diversas críticas a este blog. Quem critica nunca posta comentários, aparentemente preferem comunicar-se privadamente comigo.
Estas críticas são um pouco vagas. Elas às vezes incluem uma ameaça velada qualquer. É até interessante. Vou enunciar algumas das críticas, preservando o nome de quem criticou, claro.
Uma categoria de crítica que adoro é aquela que diz:
"Você não pode falar assim...
...dos miseráveis;
...da religião;
...do Lula;
...do dedo do Lula;
...do espírito santo;
...do 'santo' Papa;
...dos 'sem'-terra;
...dos favelados;
...do aborto;
...dos legumes;
...do Chico Buarque.
A minha resposta a esta classe de críticas é:
Por que não? Eu falo sobre o que eu quiser, do jeito que eu bem entender. Se você não quer que eu fale, problema seu. Por enquanto, e aproveitando que o mundo ainda não é um absolutismo orwelliano de "1984", eu sou livre para dizer o que eu quiser.
Essa crítica vem normalmente associada com uma estranha ameaça:
...desse jeito ninguém mais vai ler o seu blog.
Como diria o Hugo Chavez, "estou morrendo de medo". Seriamente, quem quiser ler o blog que leia... e quem não quiser que vá ler outro blog. Deve existir um blog das mães católicas bajulando o santo padre Escrivá. Para quem fica assustado com este blog há mil opções. Tem a revista "Capricho", "Carta Capital", "Caros Amigos", Blog do Dirçeu (assim mesmo com cedilha como o Lula gosta). Cada um lê o que quer. O conceito de liberdade individual parece meio difícil para algumas pessoas.
Detesto essas músicas que você coloca aí. Por que não põe um funk?
Funk é algo que abomino. Aqui não entra, viu? Faça um google procurando os funks e pagodes que você acha. A internet comporta todos os gostos.
Outra classe de críticas inclui algum elogio no meio de, novamente, uma tentativa de impedir a minha livre expressão de idéias. Vejam esta, que considero um primor:
"Acho bacana você expressar suas idéias, sejam elas quais forem, mas você tem um nível infinitamente mais elevado do que esse tal Mainardi... A Veja também não é um modelo de literatura à altura de Paulo Zappi...
Eles perseguem o Lula, mas não pelas razões corretas.... Ou seja, está tudo errado......"
Gostaria de saber qual a razão "correta" para criticar o Lula. Quando concordo com alguém como o Mainardi, deixo bem claro e publico um link para a sua coluna. Nesse caso faço minhas as idéias do Diogo, oras. É difícil entender? Obrigado no entanto pela insinuação de que o meu nível é superior, meu ego gigantesco agradece apesar de que meu intelecto discorda...
Outra bonita é esta:
Eu te conheço muito bem. Eu sei como você é. Você é uma pessoa infinitamente generosa. Quem lê o blog vê no entanto uma pessoa mesquinha, cheia de raiva e rancor. O seu blog me vira o estômago. A arrogância em suas afirmações... a postura de quem sabe tudo... não consigo nem ler...
Novamente agradeço que você ache que sou uma "pessoa infinitamente generosa" ainda que eu discorde também. Quanto a não gostar do que escrevo, novamente insisto: não precisa ler! Não quero ser responsabilizado por virar o estômago de ninguém, puxa vida. Não pretendo no entanto ser bonzinho com quem merece a minha raiva, o meu rancor. Não adianta ter uma atitude pasteurizada com criminosos horrendos. Parte do problema em que nos encontramos tem a ver com a tolerância aos que não merecem a menor pena ou segunda chance, se é que me faço entender.
Agora que exibi as críticas eu gostaria novamente de me manifestar. Tem uma coisa nessas críticas de que não gosto: elas não explicam claramente onde está a discordância. São vagas, imprecisas. O único que consigo extrair delas é a sensação de que quem critica quer que eu cale a boca. Preferia algo mais específico, algum início de debate, por exemplo.
Novamente: não me importo em ser criticado, mas peço por favor, critiquem claramente para que algum tipo de conversa seja possível. Combinado?
Estas críticas são um pouco vagas. Elas às vezes incluem uma ameaça velada qualquer. É até interessante. Vou enunciar algumas das críticas, preservando o nome de quem criticou, claro.
Uma categoria de crítica que adoro é aquela que diz:
"Você não pode falar assim...
...dos miseráveis;
...da religião;
...do Lula;
...do dedo do Lula;
...do espírito santo;
...do 'santo' Papa;
...dos 'sem'-terra;
...dos favelados;
...do aborto;
...dos legumes;
...do Chico Buarque.
A minha resposta a esta classe de críticas é:
Por que não? Eu falo sobre o que eu quiser, do jeito que eu bem entender. Se você não quer que eu fale, problema seu. Por enquanto, e aproveitando que o mundo ainda não é um absolutismo orwelliano de "1984", eu sou livre para dizer o que eu quiser.
Essa crítica vem normalmente associada com uma estranha ameaça:
...desse jeito ninguém mais vai ler o seu blog.
Como diria o Hugo Chavez, "estou morrendo de medo". Seriamente, quem quiser ler o blog que leia... e quem não quiser que vá ler outro blog. Deve existir um blog das mães católicas bajulando o santo padre Escrivá. Para quem fica assustado com este blog há mil opções. Tem a revista "Capricho", "Carta Capital", "Caros Amigos", Blog do Dirçeu (assim mesmo com cedilha como o Lula gosta). Cada um lê o que quer. O conceito de liberdade individual parece meio difícil para algumas pessoas.
Detesto essas músicas que você coloca aí. Por que não põe um funk?
Funk é algo que abomino. Aqui não entra, viu? Faça um google procurando os funks e pagodes que você acha. A internet comporta todos os gostos.
Outra classe de críticas inclui algum elogio no meio de, novamente, uma tentativa de impedir a minha livre expressão de idéias. Vejam esta, que considero um primor:
"Acho bacana você expressar suas idéias, sejam elas quais forem, mas você tem um nível infinitamente mais elevado do que esse tal Mainardi... A Veja também não é um modelo de literatura à altura de Paulo Zappi...
Eles perseguem o Lula, mas não pelas razões corretas.... Ou seja, está tudo errado......"
Gostaria de saber qual a razão "correta" para criticar o Lula. Quando concordo com alguém como o Mainardi, deixo bem claro e publico um link para a sua coluna. Nesse caso faço minhas as idéias do Diogo, oras. É difícil entender? Obrigado no entanto pela insinuação de que o meu nível é superior, meu ego gigantesco agradece apesar de que meu intelecto discorda...
Outra bonita é esta:
Eu te conheço muito bem. Eu sei como você é. Você é uma pessoa infinitamente generosa. Quem lê o blog vê no entanto uma pessoa mesquinha, cheia de raiva e rancor. O seu blog me vira o estômago. A arrogância em suas afirmações... a postura de quem sabe tudo... não consigo nem ler...
Novamente agradeço que você ache que sou uma "pessoa infinitamente generosa" ainda que eu discorde também. Quanto a não gostar do que escrevo, novamente insisto: não precisa ler! Não quero ser responsabilizado por virar o estômago de ninguém, puxa vida. Não pretendo no entanto ser bonzinho com quem merece a minha raiva, o meu rancor. Não adianta ter uma atitude pasteurizada com criminosos horrendos. Parte do problema em que nos encontramos tem a ver com a tolerância aos que não merecem a menor pena ou segunda chance, se é que me faço entender.
Agora que exibi as críticas eu gostaria novamente de me manifestar. Tem uma coisa nessas críticas de que não gosto: elas não explicam claramente onde está a discordância. São vagas, imprecisas. O único que consigo extrair delas é a sensação de que quem critica quer que eu cale a boca. Preferia algo mais específico, algum início de debate, por exemplo.
Novamente: não me importo em ser criticado, mas peço por favor, critiquem claramente para que algum tipo de conversa seja possível. Combinado?
6 comentários:
Grande Zappi, sei direitinho o que se passa. Também recebo críticas diárias. Já fui chamado de direitista, peçonhento, mauricinho, filho da puta, reacionário,preconceituoso,conservador, arrogante, burro, etc etc etc. Já tentaram me dar lições de moral. Já ameaçaram me pegar na esquina... No começo fiquei meio preocupado. Depois adotei a estratégia do cavalo de parada: cago e ando. Não quer ler? Dane-se. Falo o que quero, quando quero e como quero. Meus ganhos vêm do meu trabalho. Não devo nada pra ninguém. Portanto, continuo. Continue você também. Seja virulento e mande os politicamente corretos às favas. Esse povo quer a mediocridade. Um abraço.
Oi Luciano,
Ainda não ouvi que querem "me pegar na esquina"... acho que é porque a minha esquina é do outro lado do mundo.
Não faltaram entretanto os avisos de que os islâmicos vão acabar lançando uma "fatwa" contra mim.
Tudo de bom!
Como "eles" tem uma pobreza de espírito muito grande, a mesma ignorância de seu (deles) líder maior, sobra a desqualificação e as ameaças no discurso vagabundo que adotam contra quem discorda da verdade única que professam!
Há muito tempo desconsidero as imbecilidades que tentam encaixar no blog!
Sugiro que você faça o mesmo!
Abs
Faz como o Luciano sugeriu: vai passando e cagando. Quem não gosta das músicas que você coloca porque prefere o funk já se identificou: é um zero à esquerda. Não olhe para a esquerda. Agora me dê licença que vou ouvir a Erika Miklosa. Obrigado pelo presente.
GRANDE ZAPPI! ...hehehe!
Absolutamente necessário esse teu post. Foi no olho da mosca para denunciar uma estratégia. Aliás, a melhor forma de derrotar uma estratégia é conhecendo-a. Porreta!
Esse é o objetivo, que brilhantemente desvendaste:
"O único que consigo extrair delas é a sensação de que quem critica quer que eu cale a boca."
Os ardis são mais eficientes que a franqueza. Ou seja, eles tentam manipular e os imbecis sucumbem a tal eficiente estratégia, que não deixa de ser a estratégia da "quinta coluna". Que tenta minar por dentro, dissimuladamente para pegar a vitima o mais indefesa possivel, através da provocação de emoções que inibem a razão. Ou seja, MANIPULAR A VAIDADE E O MEDO é coisa muito antiga; as religiões/ideologias bem o provam.
Show de bola!
Minhas empolgadas congratulações.
Mais pessoas deveriam denunciar tais estratégias e explica-las. Afinal, a massa nunca julga e se deixa moldar pela propaganda - pensar dá trabalho e seguir a correnteza é mais fácil - entregando-se aos modismos ou valores do momento, assim estabelecidos pela propaganda insistente ou lavagem cerebral.
Abração
C. Mouro
Paulo Zappi, seu blog é demais. Você está no caminho certo. Paro por aqui para não ser confundido como mero bajulador.
Pedro L Ribeiro
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