Hoje é um dia histórico: Obama venceu as eleições nos Estados Unidos. Em uma longa e extenuante batalha, ele mostrou que é articulado, inteligente e, acima de tudo, racional. Para contrapor-se a Obama, que já parecia um vencedor, McCain acreditou ter encontrado em Sarah Palin o que faltaria à sua campanha. Escolhendo uma religiosa irracional que gosta de matar alces a tiros a partir de um helicóptero, McCain acreditou ser capaz de arrebanhar o lado irracional da América, os cretinos e os religiosos.
Enganou-se. Quem viu os vídeos de Sarah Palin sendo "abençoada" em sua igreja de malucos, quem viu Sarah atacando a Ciência sem o mínimo pudor pela própria abissal ignorância, quem ouviu o seu discurso vazio acompanhado de um sorriso besta percebeu. Notou que estava sendo enganado. Votou em Obama.
Assim como McCain, engana-se também quem acha que Lula se transformará em "menina dos olhos" dos Estados Unidos. Engana-se também quem acha que Hugo Chavez frequentará a Casa Branca como se fosse um amigo íntimo de Obama. Engana-se quem acha que os tarados islâmicos ganharam com esta escolha. Engana-se também quem crê que os Estados Unidos se tornarão uma república socialista.
Obama provou que é o melhor dos candidatos, não tanto pelo seu carisma pessoal ou por seu lado articulado. Ele era melhor porque a opção a Obama era pior que sofrível. Um McCain velho com um discurso vazio e uma louca obcecada pela religião cujo discurso verborrágico é pior que vazio: é completamente oco.
Entre a inteligência e a estupidez, desta vez triunfou a inteligência. E foi por pouco. Em outros países a estupidez triunfa uma vez e outra vez, os tarados xiitas vão dominando países da África e Europa. Toscos populistas como Chavez e Lula tem amplo apoio popular. No mundo a inteligência fracassa lentamente.
Como sempre aconteceu em épocas de crise, os Estados Unidos voltaram a liderar o mundo. Obama mostra a saída de algo que se aproxima a uma nova idade das trevas, um mundo onde apedrejar adúlteros passa a entrar na moda, onde a polícia religiosa tem força de lei e onde a religião e o Estado são indistinguíveis.
Obama sabe. Ele entende que os Estados Unidos não são o mais importante país do mundo por causa de sua população religiosa. São o país mais importante por causa da sua Constituição, onde a separação da Igreja e do Estado é mantida como cláusula pétrea. Onde a tara religiosa é deixada a um braço de distância dos assuntos do governo.
Mesmo assim, a administração Bush aproximou-se aos religiosos. Não sabia como agradar aos fundamentalistas. Batalhas foram travadas para expulsar a bíblia da escola, para colocar a bíblia em seu lugar, fora da classe de ciências. O governo federal sempre apoiava os religiosos, ainda que o judiciário americano terminava por dar razão aos seculares. A batalha era dura.
E a batalha não acabou. Obama representa o lado racional de uma sociedade dividida. Chegou no momento certo, apesar que a força e influência do outro lado continua a aumentar. A batalha será mesmo muito dura, mas pelo menos teremos o presidente dos Estados Unidos do nosso lado.
Uma das situações mais interessantes que vi nesta eleição é uma peça de propaganda feita pelos que apoiavam McCain. Mostra um discurso de Obama, no qual ele explica por quê a Bíblia não pode ser usada para ditar políticas de governo. O irônico é que para mim e para muitos outros a fala de Obama, longe de tirar-lhe votos, aumentou-lhe o prestígio. Que aprendam os tarados religiosos, que aprendam os carolas de plantão. Obama realmente mereceu ganhar esta eleição. Desejo-lhe sorte e tudo de bom.
Enganou-se. Quem viu os vídeos de Sarah Palin sendo "abençoada" em sua igreja de malucos, quem viu Sarah atacando a Ciência sem o mínimo pudor pela própria abissal ignorância, quem ouviu o seu discurso vazio acompanhado de um sorriso besta percebeu. Notou que estava sendo enganado. Votou em Obama.
Assim como McCain, engana-se também quem acha que Lula se transformará em "menina dos olhos" dos Estados Unidos. Engana-se também quem acha que Hugo Chavez frequentará a Casa Branca como se fosse um amigo íntimo de Obama. Engana-se quem acha que os tarados islâmicos ganharam com esta escolha. Engana-se também quem crê que os Estados Unidos se tornarão uma república socialista.
Obama provou que é o melhor dos candidatos, não tanto pelo seu carisma pessoal ou por seu lado articulado. Ele era melhor porque a opção a Obama era pior que sofrível. Um McCain velho com um discurso vazio e uma louca obcecada pela religião cujo discurso verborrágico é pior que vazio: é completamente oco.
Entre a inteligência e a estupidez, desta vez triunfou a inteligência. E foi por pouco. Em outros países a estupidez triunfa uma vez e outra vez, os tarados xiitas vão dominando países da África e Europa. Toscos populistas como Chavez e Lula tem amplo apoio popular. No mundo a inteligência fracassa lentamente.
Como sempre aconteceu em épocas de crise, os Estados Unidos voltaram a liderar o mundo. Obama mostra a saída de algo que se aproxima a uma nova idade das trevas, um mundo onde apedrejar adúlteros passa a entrar na moda, onde a polícia religiosa tem força de lei e onde a religião e o Estado são indistinguíveis.
Obama sabe. Ele entende que os Estados Unidos não são o mais importante país do mundo por causa de sua população religiosa. São o país mais importante por causa da sua Constituição, onde a separação da Igreja e do Estado é mantida como cláusula pétrea. Onde a tara religiosa é deixada a um braço de distância dos assuntos do governo.
Mesmo assim, a administração Bush aproximou-se aos religiosos. Não sabia como agradar aos fundamentalistas. Batalhas foram travadas para expulsar a bíblia da escola, para colocar a bíblia em seu lugar, fora da classe de ciências. O governo federal sempre apoiava os religiosos, ainda que o judiciário americano terminava por dar razão aos seculares. A batalha era dura.
E a batalha não acabou. Obama representa o lado racional de uma sociedade dividida. Chegou no momento certo, apesar que a força e influência do outro lado continua a aumentar. A batalha será mesmo muito dura, mas pelo menos teremos o presidente dos Estados Unidos do nosso lado.
Uma das situações mais interessantes que vi nesta eleição é uma peça de propaganda feita pelos que apoiavam McCain. Mostra um discurso de Obama, no qual ele explica por quê a Bíblia não pode ser usada para ditar políticas de governo. O irônico é que para mim e para muitos outros a fala de Obama, longe de tirar-lhe votos, aumentou-lhe o prestígio. Que aprendam os tarados religiosos, que aprendam os carolas de plantão. Obama realmente mereceu ganhar esta eleição. Desejo-lhe sorte e tudo de bom.
3 comentários:
Gostei do vídeo. Os republicanos são mesmo uma espécie de PT of A. Compare os mapas: http://fmpait.blogspot.com/2008/11/red-states-and-blue-states.html
Grande texto, Zappi!
Realmente, muito bem dito... "No mundo a inteligência fracassa lentamente"
Abs!
Ok, Obama ganhou, não porque é o melhor mas porque foi o mais votado.
Ninguém nunca saberá quem é realmente o melhor porque só um vai governar.
Agora é hora de descer do palanque e encarar a dura realidade.
Será que na prática ele será tão bom como foi nos discursos?
O tempo dirá......
O que temos hoje é muita euforia por Obama alimentada pela mídia engajada na causa.
Conhecemos muito bem isso aqui em banânia.
Será que a mídia e serviçal lá também?
Obama e a mídia americana me faz lembrar Fernando Collor, muita mídia, muito discurso vazio e....
um presidente fracassado que foi deposto. A mídia e os marqueteiros ajudaram a enganar o povo!
Espero que não seja o caso do Obama.
Gino/SP
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