Era uma vez um país rico que insistia em subjugar um país pobre.
Era uma situação muito difícil para o país rico. Havia que gastar muito dinheiro mantendo violentas ditaduras militares de extrema direita. O custo político era altíssimo: manifestações de esquerdistas paravam as ruas do país rico com frases como "Liberdade para Pobrelândia" ou "Fim da dominação imperialista", e por aí vai.
A vida também não era nada fácil no país pobre. Havia uma oposição clandestina contra os militares, cada vez havia mais revolta e greves. Os militares agüentavam firme, mas necessitavam cada vez mais auxílio militar do país rico. Este auxílio era pago regiamente com minérios e diamantes, trocados por armamentos e tanques anti-motim. Em um esforço para tentar conter a intranqüilidade e livrar-se dos opositores, o regime militar criou um slogan "Pobrelândia, ame-a ou deixe-a!" e outro "Pra frente pobrelândia", mas nada adiantava.
Pobrelândia estava saindo muito cara para o país rico. Os militares exigiam cada vez mais pelos diamantes e minérios, chegou ao ponto em que não valia mais a pena gastar dinheiro nesse país idiota.
Foi aí que os eventos tomaram um rumo surpreendente: exatamente quando o país rico estava decidindo deixar os militares de Pobrelândia minguar à própria sorte, um representante do Partido Revolucionário Trabalhador de Pobrelândia (PRTP) solicitou uma audiência com o presidente do país rico. Este, que não era tonto nem nada, mandou em seu lugar o terceiro suplente do assessor do segundo adido militar, acompanhado de artilharia pesada e centenas de soldados e guarda-costas.
A proposta revelou-se interessante: o PRTP ou Partidão Pobretão, como era popularmente chamado, propunha auxílio para uma "transição democrática" e grana para eleger como presidente o Truculento Mulla, um sindicalista conhecido por acordos obscuros com patrões. Em troca, Truculento Mulla e o Partidão Pobretão venderiam as riquezas de Pobrelândia a preços muito mais camaradas que os milicos, além de destruir a oposição utilizando um método novo: o emburrecimento geral, um método muito mais eficiente e barato que os métodos tôscos e violentos dos milicos.
Um acordo verbal foi conseguido. Truculento Mulla sabia tudo sobre truculência. Era claro que o acordo não valia nada, mas o serviço secreto do país rico iria exterminá-lo e a toda a sua família se ele não cumprisse adequadamente a sua parte. Truculento Mulla não estava blefando, entretanto. Sabia perfeitamente que, se destruísse a economia de Pobrelândia, sobraria mais para ele e para os de seu Partidão Pobretão.
Simulando anti-imperialismo, ganhou os corações dos esquerdistas do país rico, que não entendiam nada do que estava acontecendo na realidade. O presidente do país rico disse que "não tolerariam regimes anti-democráticos" e forçaram os milicos a sair do país pobre. Truculento Mulla iniciou a sua campanha de destruição da classe média e de emburrecimento compulsório. Mediante pagamentos de subornos extremamente módicos, o país rico ganhou acesso irrestrito às riquezas de Pobrelândia e nunca mais enfrentou oposição interna. Nunca antes nesses países havia exisitido um acordo tão vantajoso para ambas as partes, o país rico e o PRTB, ou Partido Revolucionário Trabalhador de Pobrelândia, que insistia sempre ser chamado Partidão Pobretão, ainda que de pobre tivesse agora somente uma fina camada exterior, só para Inglês ver.
Era uma situação muito difícil para o país rico. Havia que gastar muito dinheiro mantendo violentas ditaduras militares de extrema direita. O custo político era altíssimo: manifestações de esquerdistas paravam as ruas do país rico com frases como "Liberdade para Pobrelândia" ou "Fim da dominação imperialista", e por aí vai.
A vida também não era nada fácil no país pobre. Havia uma oposição clandestina contra os militares, cada vez havia mais revolta e greves. Os militares agüentavam firme, mas necessitavam cada vez mais auxílio militar do país rico. Este auxílio era pago regiamente com minérios e diamantes, trocados por armamentos e tanques anti-motim. Em um esforço para tentar conter a intranqüilidade e livrar-se dos opositores, o regime militar criou um slogan "Pobrelândia, ame-a ou deixe-a!" e outro "Pra frente pobrelândia", mas nada adiantava.
Pobrelândia estava saindo muito cara para o país rico. Os militares exigiam cada vez mais pelos diamantes e minérios, chegou ao ponto em que não valia mais a pena gastar dinheiro nesse país idiota.
Foi aí que os eventos tomaram um rumo surpreendente: exatamente quando o país rico estava decidindo deixar os militares de Pobrelândia minguar à própria sorte, um representante do Partido Revolucionário Trabalhador de Pobrelândia (PRTP) solicitou uma audiência com o presidente do país rico. Este, que não era tonto nem nada, mandou em seu lugar o terceiro suplente do assessor do segundo adido militar, acompanhado de artilharia pesada e centenas de soldados e guarda-costas.
A proposta revelou-se interessante: o PRTP ou Partidão Pobretão, como era popularmente chamado, propunha auxílio para uma "transição democrática" e grana para eleger como presidente o Truculento Mulla, um sindicalista conhecido por acordos obscuros com patrões. Em troca, Truculento Mulla e o Partidão Pobretão venderiam as riquezas de Pobrelândia a preços muito mais camaradas que os milicos, além de destruir a oposição utilizando um método novo: o emburrecimento geral, um método muito mais eficiente e barato que os métodos tôscos e violentos dos milicos.
Um acordo verbal foi conseguido. Truculento Mulla sabia tudo sobre truculência. Era claro que o acordo não valia nada, mas o serviço secreto do país rico iria exterminá-lo e a toda a sua família se ele não cumprisse adequadamente a sua parte. Truculento Mulla não estava blefando, entretanto. Sabia perfeitamente que, se destruísse a economia de Pobrelândia, sobraria mais para ele e para os de seu Partidão Pobretão.
Simulando anti-imperialismo, ganhou os corações dos esquerdistas do país rico, que não entendiam nada do que estava acontecendo na realidade. O presidente do país rico disse que "não tolerariam regimes anti-democráticos" e forçaram os milicos a sair do país pobre. Truculento Mulla iniciou a sua campanha de destruição da classe média e de emburrecimento compulsório. Mediante pagamentos de subornos extremamente módicos, o país rico ganhou acesso irrestrito às riquezas de Pobrelândia e nunca mais enfrentou oposição interna. Nunca antes nesses países havia exisitido um acordo tão vantajoso para ambas as partes, o país rico e o PRTB, ou Partido Revolucionário Trabalhador de Pobrelândia, que insistia sempre ser chamado Partidão Pobretão, ainda que de pobre tivesse agora somente uma fina camada exterior, só para Inglês ver.
2 comentários:
Ih, esqueci de dizer que essa história é uma ficção completa e qualquer semelhança com pessoas reais é pura coincidência...
Droga, o que essa foto do Bush está fazendo aí?
Zappi,
Acho que é o destino que quer assim...então a photo pode continuar nesta ficção...
Volto (estou em paperrasse...)
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