Há uma característica que reputo bem brasileira e que sempre me preocupou. Aí ninguém se incomoda em defender a própria posição. É verdade que quanto mais ao sul mais as pessoas tendem a discutir e debater idéias. Entretanto ao nos aproximarmos do trópico de Capricórnio toda a discussão degenera em trivialidades.
As pessoas se escondem atrás de uma máscara, elas até observam quando alguém tenta defender uma posição, mas jamais rebatem, jamais debatem. Ficam a olhar sem se manifestar, como se não sentissem nada, como se não entendessem nada. O que passa na cabeça deles? Imagino que pensam que seriam incapazes de rebater os argumentos mas, obtusos empedernidos, preferem seu dogma cristalizado. Como o cristão que "não entende" que uma célula não é uma pessoa, vi muitos que "não entendem" que o Lula é totalmente incapaz de melhorar o país. Silenciosamente olham para você e fazem o contrário do que se argumenta. Eles tem motivos? Vergonha da própria ignorância, inveja, ciúmes? Isso é o que move o Brasil. Para baixo, claro.
Ainda bem que não estou mais aí. Era como ser uma ovelha negra. Um dia as outras, brancas e burrinhas, se juntam e lá vai você para o hospício das ovelhas, justamente porque diferente. Interessante, os russos adoravam colocar pessoas no hospício. Deve ser somente uma coincidência: mandavam para lá justamente aqueles que tentavam fazer com que os outros pensassem.
As pessoas se escondem atrás de uma máscara, elas até observam quando alguém tenta defender uma posição, mas jamais rebatem, jamais debatem. Ficam a olhar sem se manifestar, como se não sentissem nada, como se não entendessem nada. O que passa na cabeça deles? Imagino que pensam que seriam incapazes de rebater os argumentos mas, obtusos empedernidos, preferem seu dogma cristalizado. Como o cristão que "não entende" que uma célula não é uma pessoa, vi muitos que "não entendem" que o Lula é totalmente incapaz de melhorar o país. Silenciosamente olham para você e fazem o contrário do que se argumenta. Eles tem motivos? Vergonha da própria ignorância, inveja, ciúmes? Isso é o que move o Brasil. Para baixo, claro.
Ainda bem que não estou mais aí. Era como ser uma ovelha negra. Um dia as outras, brancas e burrinhas, se juntam e lá vai você para o hospício das ovelhas, justamente porque diferente. Interessante, os russos adoravam colocar pessoas no hospício. Deve ser somente uma coincidência: mandavam para lá justamente aqueles que tentavam fazer com que os outros pensassem.
5 comentários:
Zappi, como você já disse uns posts atrás... a tal brasilidade que faz a massa escolher sempre a alternativa mais fácil, menos trabalhosa... dá nisso! O povo é palerma mesmo, e tem orgulho disso, pois um dos maiores palermas que já existiu é hoje nosso presidente...
Pensar dá um trabalho! Defender o pensamento, então, vixe mainha... vou lá tomar mais uma e assistir o Curingão...
Abraço
Pois acredite, Zappi, a situação está ainda pior...
Zappi, você age como aquele infeliz que um dia conheceu no braga uma puta e se apaixonou por ela. Nunca mais conseguiu esquecer a puta. Perde o sono por causa da puta. Mas como não pode ter a puta só para si, fica se consumindo pelo ciúme e, para uso externo, esculhambando com a pobre prostituta. O seu objetivo, como um apaixonado, é denegrir, levar a pobre prostituta até a sarjeta mais abjeta. Tenho pena de você e lhe dou uma sugestão: deixe a prostituta em paz e à serviço de seus cafatães. Não importa se são do PT, do PMDB, do PSDB e de tantas outras siglas. Deixe a prostituta em paz à serviço de seus cafetães, os políticos, e de seus lacaios, os eleitores. Tenha pena da prostituta, pois ela já está mais do que fodida. Está fodida e mal paga.
Que história emocionante, Otacílio!
Acho que não é o meu caso. Estou só avisando os que estão aí. É difícil enxergar corretamente estando na Bahia, com o barulho do batuque do Olodum a zunir nos ouvidos.
Faltam interlocutores que não usem o balido como linguagem. Enquanto eles balem, eu abalo. Adianta? Alivia. Mas existem você - o canguru saltante de Austrália em Austrália - o Ielpo pão de queijo como eu, o Tambosi da "ilha mágica de Santa Catarina", a Lets, de São Paulo... O Tambosi, então, coitado, no ambiente universitário, prega no deserto, fala para as paredes e joga pérolas às ovelhas. E elas balem, balem e balem... Béééééé!!! Quanto a deixar "as prostitutas em paz(???)" não entendi... Há quem as chame de cabras e não de ovelhas...
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