2007-12-27

Benazir, a derrota da esperança

Desde pequenos, os futuros jihadistas - guerreiros santos - são ensinados que a fé é uma virtude. Uma vez convencidos disso, tudo o que o "mulá" disser passa a ser aceito de forma incondicional. Até aí nada é diferente de outras religiões, a diferença está só no que é gravado na mente infantil, já disposta a acreditar em qualquer besteira. Assim, ensinar que Jesus multiplicou pães é algo benigno, ensinar que as virgens estão à sua espera no paraíso se você matar os inimgos do Islã é maligno. Ambas idéias são igualmente mentirosas, só que a mente que aceita a fé como virtude é incapaz de enxergar-lhes o absurdo.

Assim é feito também na doutrinação comunista. O capitalismo é ruim "por definição" e há que aceitar essa premissa básica; a fé nos camaradas que tentaram libertar "o povo" - outro ente fictício - é sagrada. Assim o culto a Che Guevara prospera e se parece incrivelmente a uma religião.

Por esse motivo é fundamental ensinar ceticismo aos jovens. Nada é mais valioso. Quem consegue aceitar idéias em nome de uma fé qualquer é um potencial idiota, prestes a ser manobrado pelo tirano que o pré-programou durante a infância. Mate essa moça, e você irá para o reino dos céus. Amem.

5 comentários:

.Má. disse...

Olá!

Não sei quem foi que me indicou este blog, sei apenas que recebi um convite para o grupo...
E deveria agradecer pela indicação... hehehe... Você escreve para "libertar" mentes e cada um ser capaz de questionar a realidade... É um bem que faz à humanidade... Espero que mais pessoas conheçam este espaço de idéias...
Já colquei link no meu blog para cá (Que é lá do meu jeito... Bem simples...)

Até mais!

Zappi disse...

Muito obrigado pela visita, .má., espero que volte sempre.

Bom 2008!

Catellius disse...

Bravo, bravíssimo!!!!! Clap clap clap!!!!

Catellius disse...

Sempre que alguém morre vira santo. Ela e sua família foram uma praga para o Paquistão. Roubaram até não poder mais. E agora, claro, ela é a pacífica defensora da democracia, uma mulher moderna, a "esperança", como você escreveu.

O grande problema do atentado não é a qualidade da vida humana ceifada, mas a vida humana ceifada (além dos outros quinze) e o crescente fanatismo islâmico e seus métodos covardes. O fato de o ser humano morto ser a Benazir não agrava a situação, na minha opinião.

Zappi disse...

Olá Catellius,
A tendência atual de Benazir era se afastar do extremismo islâmico e foi isso o que causou a sua morte. Não se pode duvidar da sua coragem.

Que foram extremistas os que a mataram não há dúvida. Que eles preferem o Musharraf, tampouco. Ela era a única esperança do Paquistão poderia em uma aproximação ao secularismo. O nefasto obscurantismo islâmico venceu mais uma batalha.