2008-02-01

Delírios de uma alma confusa

Meu primeiro contato com religião foi na escola. A professora mandava rezar antes do lanche. Todos os meus coleguinhas juntavam as mãos, abaixavam a cabeça e falavam algo em voz baixa. Eu não tinha idéia do era aquele estranho comportamento, mas por via das dúvidas fazia o mesmo. Nenhuma criança de 5 anos quer parecer diferente de seus colegas de jardim.

Sim, eu me sentia um pouco hipócrita. Óbviamente para eles aquele ritual era importante, mas para mim não fazia sentido algum. Pensei que o melhor era não discutir: até a professora fazia parte dessa estranha e para mim um pouco macabra seita.

À medida que ia crescendo notei que havia uma religião preponderante ao meu redor, que chamavam a si mesmos de "católicos". Havia entretanto outras diferentes, como os judeus, que tinham hábitos e rituais distintos. O assunto parecia-me cada vez mais divertido. Uma das semelhanças entre os judeus e os católicos era que ambas se diziam monoteístas: tinham um único deus. Entretanto os católicos eram mais confusos: também tinham Cristo e um tal de Espírito Santo. Um que são três... interessante. Outra coisa que achei interessante é que o deus de um não parecia ser o deus dos outros, e alguns católicos acusavam os judeus de terem matado um de seus deuses, que era "o" deus, apesar de que esse deus morto era um judeu. Eu estava um tanto confuso mas intuí qual o problema: tanto os judeus como os católicos estavam inventando histórias sem pé nem cabeça. Não havia nenhuma dúvida.

Cada vez que um religioso se manifesta sobre a sua religião essas contradições aparecem. É inevitável. Quanto mais inteligente o religioso, mais elaboradas as suas considerações e mais difíceis de enxergar as contradições. Mas não tem jeito, a falta de nexo estará sempre presente em qualquer consideração que possa se proclamar religiosa.

No fundo eu não acredito que ninguém acredite de verdade em todas essas besteiras. Em minha opinião, a religião funciona um pouco como a minha reza do jardim de infância: as pessoas fazem o que as outras ao seu redor fazem, sem discutir. Quando esse hábito chega à idade adulta, não há mais nada a fazer. A criança tímida se transformou em um adulto religioso.

Para ilustrar a minha opinião, peguei um artigo de Reinaldo Azevedo, onde ele discute o problema do carro alegórico "nazista" que foi proibido. Vejam o texto de Reinaldo em vermelho e meus comentários em azul.

Uma das grandes tarefas do humanismo judaico, especialmente depois da Segunda Guerra, foi demonstrar que o Holocausto não foi um problema privado dos judeus: tratou-se de um crime contra a humanidade. É evidente que os judeus foram os primeiros atingidos, e que a tragédia colheu seis milhões dos seus, destruindo famílias e marcando de forma indelével a história de um povo. Mas a tragédia, reitero, é humana.

Aqui aparece o primeiro dos problemas. Para quem o assassinato de milhões de pessoas não seria uma tragédia humana? A desumanização dos judeus se deve à separação a que aludi no início: os católicos por um lado, os judeus por outro. Nós e eles. Eles e nós. Diferentes. Eles mataram nosso deus... acho que vocês já entenderam de onde vem o problema, não?

Afirmar, como estão fazendo alguns, que o carro alegórico da Viradouro fazia a apologia do nazismo é um exagero tolo. Mau gosto? Sem dúvida. Mas não dá para censurar alguém só porque o consideramos tolo ou superficial.

Razoável. Concordo com o mau gosto do tratamento do tema do genocídio de milhões de pessoas em um carro alegórico. Só de pensar me vira o estômago. Concordo também que não deveria ser censurado. As pessoas com um pouco de senso de humanidade reagiriam a semelhante monstruosidade e rejeitariam a escola de samba, sem dúvida.

Claro, há cretinos para todos os gostos. O analfabetismo corre solto. Se não me engano, escrevi que é um direito da tal federação judaica recorrer à Justiça. Sempre é. Pergunto-me é se a decisão foi a melhor. E acho que não foi. A obra definitiva que serve de referência a este debate é Eichmann em Jerusalém, da grande, da monumental Hannah Arendt – sim, uma judia.

"Eles e nós..." Os "judeus" tem direito de recorrer à justiça, mas a decisão de proibir não foi a melhor. O juiz Reinaldo explica o seu veredicto. Este é o caso número 1.

Trata-se, como o subtítulo indica, um ensaio sobre “a banalidade do mal”. Adolf Eichmann pertencia a uma maquinaria ideológica assassina, Mas também era a face rotineira do horror. Para citar Musil, Eichmann e os seus matavam como diz: “Hoje é sexta-feira”. E os judeus foram suas principais vítimas, mas não só eles: também os ciganos, os homossexuais, os deficientes, o liberais, os comunistas, os fracos. Hannah Arendt conseguiu captar a dimensão mais profunda e perigosa da intolerância.

Mas atenção: ela criticou o estado de Israel por ter raptado Eichmann, que estava escondido em Buenos Aires, levando-o para ser julgado em Israel. A ação foi feita à revelia do governo argentino. Os tontos que estão dizendo que estou assumindo posições anti-semitas talvez fizessem a mesma acusação a Hannah Arendt. Compreendo. Em questões como essa, gente que normalmente não participa dos debates do blog acaba entrando para dar pitaco na causa militante. Estou acostumado a ser acusado de agenda da Mossad – é a primeira vez que dizem que sou anti-semita.


Concordo com Hannah. Ela está do lado dos "humanos". Ela entende que sequestrar alguém para levar ao tribunal "deles" tem como efeito a separação entre "nós e eles", o mesmo efeito que causou o problema em primeiro lugar. Crimes contra a humanidade são crimes contra a humanidade.

Há três dias, recuperei aqui o caso do abaixo-assinado contra Nelson Ascher, que deu um merecido pau no livro Orientalismo, de Edward Said (procurem no arquivo). Os estúpidos acusaram Ascher, vejam só, de “racismo”. Afinal, ele é judeu e criticou um intelectual palestino que sempre piscou um olho para o terrorismo palestino. Esse negócio de “racializar” ou “etnizar” o debate é o caminho certo para a estupidez, para a burrice, para o sectarismo mais vagabundo. A grande conquista do humanismo judaico, reitero, é ter deixado claro que o Holocausto foi um crime contra a humanidade. Assim como foi um crime contra o homem o massacre dos armênios pelos turcos.

A federação israelita pode e deve protestar caso se julgue ofendida. E também pode e deve recorrer à Justiça se julgar que direitos estão sendo agredidos. A Justiça é que tem de ter bom senso.


"Eles" podem reclamar caso se julguem ofendidos. Ou o holocausto é um crime contra a humanidade ou é um crime contra "eles". Não acho que "O holocausto é nosso" por parte de uma seita qualquer possa fazer parte de uma boa campanha para mostrar que o holocausto foi, sim, um crime contra a humanidade. Eu sou a favor do veredicto do juiz Reinaldo no Caso número 1.

Princípio
A Igreja Católica já protestou contra o uso da imagem do Cristo em Carnaval. Pode protestar o quanto quiser. Se a escola sair defendendo a crucificação como modo de resolver divergências, acho que é o caso de proibir a apologia da estupidez.


Proibir a "apologia da estupidez"? Por quê? O juiz Reinaldo é a favor da livre expressão, menos a dos estúpidos? Há um detalhe, esta estupidez em particular roça em suas convicções religiosas, lembrem que a cruz lhe é sagrada.

Mas o Cristo não pertence à Igreja Católica. Pertence à história.

Boa forçada de barra. Cristo pertenceria à história se tivesse existido. Há considerável dúvida sobre este assunto. Os primeiros cristãos aceitavam Cristo como um mito a ser reverenciado, não como uma certeza histórica. Mas deixemos este assunto por enquanto, o melhor de Reinaldo está por vir.


Quando um pastor neopentecostal chutou a imagem de Nossa Senhora, defendi que fosse em cana.

Caso número 2: juiz Reinaldo condena à prisão pastor de seita concorrente, e por expressar algo simples: "Isto não é sagrado, é só um pedaço de gesso". Se isso não é liberdade de expressão é o que?

Como acho que essa mesma seita deva ser processada quando demoniza as religiões de origem africana. Uma coisa é fazer o elogio da intolerância; outra, diferente, é expô-la, ainda que de forma estúpida.

Caso número 3, juiz Reinaldo condena novamente seita concorrente à sua por demonizar religiões de origem africana. Aqui, travestido de multiculturalista, novamente ataca uma religião que coicidentemente arranca fiéis do catolicismo. Hum... como é tolerante e multicultural este juiz.

Todos já me leram aqui combatendo as teses abortistas, a eutanásia e a pena capital. Acho que tudo isso compõe a chamada “cultura da morte”, muito comum em nosso tempo – quase sempre amparada em teses que chamam “científicas”.

Pelo menos colocou a palavra 'científicas' entre aspas. Coincidentemente tudo o que ele chama de "cultura da morte" se refere aos dogmas... da sua própria seita, a dos católicos. Sim, aquela seita que proíbe a camisinha. Aqui Reinaldo desligou completamente o próprio cérebro: está simplesmente repetindo os dogmas que aprendeu desde pequeno.

Mas nunca ninguém me viu e me verá a defender o que eu chamaria de “ação direta”: o esforço para silenciar os que pensam de modo diferente. Sou duro, sim; não escondo jamais o que penso; prego a clareza; repudio estes tempos em que todos os gatos querem ser pardos. Não sou do tipo que concede com o que não concorda para ser simpático e, mais adiante, ganhar adeptos. Mas não tentem me pegar namorando com a censura, por mais nobres que sejam os objetivos.

Se não fossem seus veredictos 2 e 3, o juiz Reinaldo teria me enganado. É claro que ele quer silenciar quem pensa diferente dele. Ele quer prender uma pessoa que chutou um pedaço de gesso. Tudo porque pertence a uma seita diferente da dele. Se isso não é censura, não sei como se chama. Eu diria até que é perseguição religiosa. Reinaldo pode tentar à vontade, mas não há maneira de conciliar todas as religiões, não há maneira de que uma não "ofenda" a outra. A simples menção de Cristo ofende os muçulmanos, e ofenderia os judeus se eles dessem pelota. A verdade é que os religiosos, no melhor dos casos, se toleram. Se lhes fosse dado poder, eles o usariam... contra as outras religiões. Reinaldo é uma prova disso.

O resultado mais nefasto do agrupamento de pessoas em religiões é a separação entre "nós e eles". Os católicos e os protestantes. Os muçulmanos e os infiéis. Os cristãos e os judeus. O que é triste é que estas separações não são reais. As pessoas estão separadas por histórias inventadas e, vamos ser sinceros, um tanto idiotas. Esta separação torna as pessoas menos humanas.

Mas cá entre nós, até que tivemos sorte. A sorte é que os pais do Reinaldo eram católicos. Isso fez de Reinaldo... um católico. Podia ter sido pior. Imaginem que os pais de Reinaldo tivessem sido muçulmanos islâmicos. Ele estaria hoje defendendo os jihadistas, gritando a favor da morte aos apóstatas e torcendo para que a lei sharia fosse finalmente adotada pelo Brasil, convertendo o país em uma virtuosa teocracia islâmica. Do jeito que está é melhor, convenhamos.

10 comentários:

Anônimo disse...

Gosto do Reinaldo e acho que ele está sendo importante no atual momento político brasileiro. Mas embora ele seja muito lúcido na questão religiosa ele derrapa um pouco. É difícil quebrar esse condicionamento. Se bem que a gente vê que ele tenta manter distância entre o que é religioso e o que o estado deve regular. Frequentemente ele toma essa posição, embora nem sempre.

E é engraçado ver o recurso de transcrever os comentarios em vermelho e responder em azul usado com ele, ele costuma fazer isso sempre com os adversários hehe.

Acho que você acusa demais todas as religiões pelo que as 3 monoteistas fazem. Não vejo nas politeistas e outras a obsessão de poder monolítico das 3. Há chefetes locais que se valem delas, há superstição, mas não a tentativa de extirpar o diferente.

Zappi disse...

Olá Gerson,

Também gosto do Reinaldo... em geral concordo com ele nos assuntos políticos. Também acho que ele, como um dos poucos que criticam o Lula consistentemente, é importante para o inconsistente e apetralhado jornalismo brasileiro.

Entretanto quem deriva uma visão moral dos ensinamentos do Vaticano está destinado a estar errado, em maior ou menor grau.

Quanto aos politeísmos, eles não incomodam, o que é um bom sinal. Concordo que digo "religião" de uma maneira um tanto vaga. Há variantes que causam menos danos do que outras, apesar de que superstição é sempre um caminho que tem capacidade de se expandir e gerar desgraças sérias.

Obrigado pela visita, e espero que esteja se divertindo com I.Asimov. recomendo também Artur C. Clarke com "Terra Imperial", um conto muito interessante que prevê a internet, entre outras coisas.

Anônimo disse...

Vou ver se acho Terra Imperial em alguma feira do livro ou na internet. Esse e O Jardim de Rama são os do Clarke que tão na minha lista dos não-lidos.

P.S. Você viu a adaptação do conto do Clarke a Estrela? Na TV inverteram o final do conto pra não pegar mal pros cristãos. Perdeu todo o sentido.

Zappi disse...

Nunca li "A Estrela" de Clarke, nem tampouco vi o filme. Vou ver se acho o conto, mas de quem é o filme?

Anônimo disse...

O conto você acha aqui:
http://www.contraditorium.com/2005/11/14/a-estrela-arthur-clarke/

Sobre o vídeo só achei algo aqui, em Adaptations:
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Star_%28short_story%29

Zappi disse...

Obrigado, Gerson. O conto é bom, mas vem de um Arthur um tanto ingênuo. Ele jamais imaginou que, no século XXI, haveria idiotas que diriam:

"Esses que morreram queimados morreram por adorar o Deus errado. Deus os torrou para mostrar aos reis magos o caminho da manjedoura..."

Arthur, Arthur, sempre um otimista... a estupidez humana não tem limites não.

Anônimo disse...

Zapi.

Achei seu comentario como polemica interessante. Como o tema é arduo e dificil, embora o caminho mais facil é o da mistificação e do preconceito tenho a impressao que voce esta repetindo o que ouviu e claro algumas ideias de alguem, que nao aprendeu nada sobre religiao(ate porque na tal escola voce limitou-se a copiar os outros meninos) porque fico na superficie. Religiao nao é apenas um conjunto de dogmas e rituais é uma experiencia pessoal.
Utilizar generalizações que escondem preconceitos com o tema religioso é perigoso porque nunca explica toda a complexidade da experiencia que durante dois anos as pessoas fazem de Cristo, além de reducionista (este é um viés cientifico-racionalista-agonostico). Se é certo que aIgreja no ocidente tem passagens nebulosas nem por isso a experiencia pessoal pode ser anulada. conhece os misticos cristaos do oriente? a patristica grega?
Nao é obrigado a conhecer, mas dizer que Cristo é uma farsa histórica, aqui o amigo forçou a barra e isto infelizmente com todo o seu ateismo não conseguirá esconder.
Em todos os tempos, também homens inteligentes e educados nas ciencias conciliaram fe e razao isto é um fato.
Outro fato que lhe escapa é o da liberdade pessoal na aventura da fe, talvés tenha tido a infelicidade de uma religiosidade imposta ou mesmo torta, mas ai nao é problema nem de Cristo nem daqueles que tiveram outra experiencia diferente da sua.Pelo menos duvide que que a sua experiencia negativa possa ser para outros diferente, isto seria verdadeiro e honesto. Do contrario alimentará preconceito, pois da minha parte dou o direito aos agnostico e ateus de duvidadrem e de nao acreditar em algo que esta muito alem da sua limitada e minha compreensao, pois o milagre da existencia e da vida esta alem de qualquer individuo.Se houve religiosos arrogantes (e existem) isto nao é privilegio deles os ateus também as vezes sao, alias a estupidez humana sem o limite dos valores eticos e morais é capaz de tudo até de provocar genocidios em nome de qualquer coisa, alias é a coisa mais democratica do mundo ate em religiosos of course!
alias para terminar e ser justo lembremos que Cristo, pelo emnos no que consta nos Evangelhos alertou contra o farisaismo, querer ser melhor do que os outros aparentemente, hipocritamente foi colocado como um criterio de verdade e cada um deve avaliar se é honesto ou nao, e isto nao depende do pensamento manada nem do politicamente correto mas da consciencia de cada um entao o problema é cada um com cada um da sua conciencia esta noçao de sujeito responsavel foi a grande novidade do cristianismo e por isso arrebata ainda hoje consciencias que queiram viver este desafio.
abraços

Marta Bellini disse...

Ótima argumentação. Gostei muiiito de seu texto.

Da C.I.A. disse...

Das confusões que você fez, cabe destacar a sua crítica ao trecho abaixo:
"Se a escola sair defendendo a crucificação como modo de resolver divergências, acho que é o caso de proibir a apologia da estupidez"

Reinaldo está certíssimo, ainda mais porque não especificou que a IGREJA deve ir à Justiça pedir a probição: De fato, a apologia ao crime é proibida. No caso, a crucificação ainda é um crime, não é mesmo?
Outro equívoco seu:

"Quando um pastor neopentecostal chutou a imagem de Nossa Senhora, defendi que fosse em cana."

Antes de mais nada, Reinaldo não reverencia a "Santa". O que você deve entender é que, de vez em quando, as convicções religiosas de uns estão de acordo com a Lei. Por que? Simplesmente porque as Leis são moldadas em conformidade com a Moral de um povo em um tempo. E não sou eu quem digo, pode buscar isto em Bastia, um Liberal com "L" maiúsculo. Ora bolas, se gozamos da liberdade religiosa é de se esperar que devamos respeitar as opções de outras pessoas. Eu que não sou religioso não posso sair por aí xingando e ofendendo a fé de outros e, no fim das contas, chutar a "Santa" foi isto, uma afronta à fé de terceiros. O que impressiona na sua análise deste trecho é que você ignora a argumentação de Reinaldo para tal opinião, que vem no parágrafo seguinte. E você faz mais, usa o parágrafo seguinte ( que você tabula como "Caso número 3" ) como mais uma evidência de equívoco de Reinaldo.
Mais para frente você se equivoca ao chamar de "dogmas" as opiniões da ICAR contra o Aborto e eutanásia. Está evidente que sua opinião contra a Igreja é mais fundada num senso comum que espalha que a Religião é fruto e alimento da ignorância. E a maior parte dos que têm esta opinião a fundamentam justamente na própria ignorância: Não conhecem as religiões, não conhecem os seus teólogos e dão de ombros a estes conhecimentos tidos por inúteis.
De certa forma, ao fazer a crítica cega e apedeuta à Religião, a maior parte das pessoas age como aquela criança que junta as mãos, abaixa a cabeça e fala algo em voz baixa só para não parecer diferente dos colegas de jardim.

Anônimo disse...

Minha gente!! Com tantas coisas acontecendo de ruim nesse mundo e vocês aí, perdendo tempo, querendo mostrar intelectualidade que não ajuda em nada em promover o bem estar das pessoas. Afinal (para aqueles que se dizem ATEU), apesar de negar a existência de Deus, o HOMEM continuará sendo a maior prova de que DEUS existe. Está dentro de cada um de nós. Desde o começo da humanidade até os finais do tempo.
Deus só deixará de existir, quando a humanidade deixar de raciocinar.
Para finalizar e não perder tempo com vocês, eu aconselho o seguinte: vão arranjar uma lavagem de roupa.
Vão em paz meus irmãozinhos.