Fidel é o primeiro ditador do mundo que renunciou após ter morrido. Na verdade, a morte cerebral de Fidel ocorreu há muito tempo, quando lançou a sua "revolução". Cuba costumava ser conhecida como o prostíbulo dos Estados Unidos. Agora, após o tratamento que Fidel dispensou à ilha, Cuba tornou-se o prostíbulo do... Mexico. Os mexicanos fazem a farra lá. Os americanos até que gostariam de continuar usando os serviços sexuais abundantes e baratos da ilha, mas o seu governo impede. Há que se ter paciência para ler os jornais brasileiros e latino-americanos elogiando as magníficas condições de saúde pública e mortalidade infantil da ilha da miséria, cujos habitantes querem sempre fugir, nem que seja a nado. Tem até artigos elogiando, imaginem, a "visão" do grande líder... por ter renunciado! Quanto despojamento! Quanta nobreza!
O lixo a que me refiro no título deste post é outro, apesar de ter relação com este. Quero contar o que me aconteceu quando eu estava andando pela calle Corrientes, em Buenos Aires. Só quem conhece a cidade sabe a quantidade de imbecilidades que o populismo porteño tem criado nos últimos anos. Uma das legítimas criações argentinas são os "piqueteros", grupos de vagabundos que fecham ruas e cobram pedágio para passar. O governo os reconheceu como "movimentos sociais" e lhes paga uma espécie de salário. Não faz nem falta explicar que após tal ato de generosidade do governo argentino o número de piqueteiros só aumentou.
Ultimamente os piqueteros estão meio fora de moda. Agora o "quente" é ser "cartonero". Este novo grupo de pressão política consiste em miseráveis que remexem o lixo da cidade em busca de pedaços de cartolina. O governo argentino, entusiasmado, decidiu recompensar também estes heróis com um salário mensal. Hoje acodem de diversos países latino-americanos milhares destes arrojados empreendedores que carregam cartolina em carrinhos de mão ou burro. Os "cartoneros" carregam crianças pequenas no colo, varam a noite rasgando sacos de lixo e catando cartolina. Também separam sprays de desodorante semi-usados para vender no mercado negro... mais uma invenção do establishment empreendedor à beira do "Rio de la Plata".
O pequeno problema que me aconteceu foi no momento que os lixeiros - os legítimos da prefeitura - recolhiam os sacos de lixo à noite. Os sacos rasgados eram jogados no caminhão e o vento levantava detritos que choviam abundantemente nos pedestres e nos carros.
Uma chuva de lixo real, triste metáfora que simboliza o que acontece ainda hoje na mente destruída do idiota latino.
O lixo a que me refiro no título deste post é outro, apesar de ter relação com este. Quero contar o que me aconteceu quando eu estava andando pela calle Corrientes, em Buenos Aires. Só quem conhece a cidade sabe a quantidade de imbecilidades que o populismo porteño tem criado nos últimos anos. Uma das legítimas criações argentinas são os "piqueteros", grupos de vagabundos que fecham ruas e cobram pedágio para passar. O governo os reconheceu como "movimentos sociais" e lhes paga uma espécie de salário. Não faz nem falta explicar que após tal ato de generosidade do governo argentino o número de piqueteiros só aumentou.
Ultimamente os piqueteros estão meio fora de moda. Agora o "quente" é ser "cartonero". Este novo grupo de pressão política consiste em miseráveis que remexem o lixo da cidade em busca de pedaços de cartolina. O governo argentino, entusiasmado, decidiu recompensar também estes heróis com um salário mensal. Hoje acodem de diversos países latino-americanos milhares destes arrojados empreendedores que carregam cartolina em carrinhos de mão ou burro. Os "cartoneros" carregam crianças pequenas no colo, varam a noite rasgando sacos de lixo e catando cartolina. Também separam sprays de desodorante semi-usados para vender no mercado negro... mais uma invenção do establishment empreendedor à beira do "Rio de la Plata".
O pequeno problema que me aconteceu foi no momento que os lixeiros - os legítimos da prefeitura - recolhiam os sacos de lixo à noite. Os sacos rasgados eram jogados no caminhão e o vento levantava detritos que choviam abundantemente nos pedestres e nos carros.
Uma chuva de lixo real, triste metáfora que simboliza o que acontece ainda hoje na mente destruída do idiota latino.
4 comentários:
Zappi, eu vivo na Argentina, Mar del Plata pra ser mais preciso, e sei bem do que vc tá falando. Mas, se me permite, queria só fazer uma ressalva: os cartoneros,em si, nao tem culpa de ser o que sao, sem o mínimo de estudos ou, melhor ainda, sem o mínimo de nada, é o que sobra mesmo pra essa gente (no Brasil, me lembro bem, o quente sao as latinhas). O problema está em que minha querida presidenta pinguina faz, que é perpetuar a miséria dando subsídios pra essa gente quando, acho eu, deveria era fazer com que os filhos fossem pra escola, dessem assistência médica, ajudassem os cartoneros a aprender alguma profissao que estivesse em falta, os ajudasse a inserir no mercado de trabalho. Daí, poderiam caminhar sozinhos. Mas, vaya saber para que querem perpetuar a miséria, né? Seguramente, nao é para que possam sempre dizer que justamente existem pra acabar com isso tudo que está aí...
Uma informaçao adicional: o prefeito de Buenos Aires recém empossado, é o Macri, antigo presidente do Boca. Ele é claramente de direita, o que prova que, pelo menos os portenhos (os que sao de Buenos Aires) já nao suportam mais os populistas. Há um pouco de esperança no ar, acredite.
Abraços.
E deixe eu fazer uma pergunta sobre os piqueteiros: quando eles entram em greve, isso é, param de cobrar pedágio, o governo desconta do tal "salário",ou continua pagando em nome do direito de greve?
Pait,
Que interessante consideração... nunca tinha me ocorrido.
Um abraço!
Já que você achou interessante, o episódio vai aparecer num livro que a Acadêmica Bertoleza e o Gigante Burocrator estão escrevendo a quatro mãos.......
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