A melhor transcrição orquestral da famosa Tocata e Fuga em Ré menor de Bach, na minha opinião, é a de Eugene Ormandy, não a de Stokowsky (a versão de "Fantasia" de Disney). É mais clara, direta ao ponto e mais fiel às intenções do compositor. Ouçam:
2010-12-29
2010-12-20
O crescimento Brasileiro
Brazil cresceu? Cresceu. Por causa do Lula? Apesar dele. Cresceu muito? Não tanto quanto deveria. O Brasil cresceu menos que o mundo.
O Chile, por exemplo, cresceu muito mais, sem fazer alarde. Como disse Delfim Netto:
. “O nível do mar subiu e o navio subiu junto. De vez em quando, o governo pensa que foi ele quem elevou o nível do mar…”
2010-12-17
Energia, um conceito mal compreendido
Energia!
Todo mundo sabe que a civilização só existe se existir suficiente energia disponível e barata. A revolução industrial só ocorreu porque o motor a vapor foi inventado, tornando simples a conversão da energia de combustão do carvão mineral. Para quem não sabe, o calor gerado pela queima do carvão era convertido em vapor quente sob pressão, que fazia funcionar uma máquina a vapor capaz de gerar trabalho.
Uma máquina a vapor desenhada por James Watt, 1787. |
As primeiras máquinas a vapor tinham uma eficiência de aproximadamente 2%, ou seja, transformavam somente 1/50 da energia gerada pela queima do carvão em trabalho útil.
A razão da baixa eficiência era o desconhecimento das leis da termodinâmica, que ainda não tinham sido descobertas. Sadi Carnot só postulou a segunda lei - motivada pela sua tentativa de melhorar a eficiência dos máquinas a vapor - em 1824. Mesmo assim, as teorias de Carnot não foram compreendidas imediatamente, e ele morreu de cólera aos 36 anos.
As máquinas a vapor eram ineficientes, mas muito práticas porque substituíam a única fonte de energia disponível até então: o cavalo. E quando as máquinas a vapor eram comparadas com a sua alternativa, resultavam eficientes, baratas e muito compactas.
A medida utilizada para comparar o trabalho realizado por máquinas e cavalos era o Cavalo-Vapor. E máquinas substituíam muitos cavalos em uma fração do espaço necessário.
As máquinas a vapor eram ineficientes, mas muito práticas porque substituíam a única fonte de energia disponível até então: o cavalo. E quando as máquinas a vapor eram comparadas com a sua alternativa, resultavam eficientes, baratas e muito compactas.
A medida utilizada para comparar o trabalho realizado por máquinas e cavalos era o Cavalo-Vapor. E máquinas substituíam muitos cavalos em uma fração do espaço necessário.
Mecanismo de uma antiga locomotiva a vapor - o vapor quente é representado pela cor rosa enquanto o vapor a descartar é azul. |
Há que lembrar que tudo isto ocorria muito antes da energia elétrica. Hoje em dia um motor elétrico capaz de substituir um cavalo é um pequeno aparelho que deve pesar pouco mais de um quilo. A eficiência de um motor elétrico é perto dos 85% - impressionante avanço, se compararmos com a eficiência de 2% dos primeiros motores a vapor.
De onde tiramos a energia que mantém nossas indústrias e nossas casas funcionando? Existem algumas opções: podemos queimar combustíveis em turbinas de alta eficiência - chegando a mais de 30% ou 15 vezes melhores que as máquinas a vapor. Também utilizamos energia hidroelétrica, que não é outra coisa do que o aproveitamento da energia que faz correr a água em um rio. Podemos também utilizar energia em um compacto motor a explosão. Hoje em dia, um motor de um carro pequeno substitui 50 cavalos e pesa menos de 20 quilos, utilizando combustível com uma eficiência de 15%.
Precisamos de energia para manter nosso estilo de vida, para nos locomovermos, para acender a TV ou as luzes da casa, para a máquina de lavar a roupa, para a lavadora de pratos, ou para aquecer nossas casas no inverno. Em média geramos e utilizamos energia de uma maneira muito mais eficiente do que os nossos antepassados e por esse motivo a energia é muito barata. A energia de um cavalo nos custa hoje aproximadamente 10 centavos por hora de utilização, com a vantagem impressionante de poder desligá-lo quando não o estamos usando, com o toque de um dedo em um botão.
Haja mordomia!
De onde tiramos a energia que mantém nossas indústrias e nossas casas funcionando? Existem algumas opções: podemos queimar combustíveis em turbinas de alta eficiência - chegando a mais de 30% ou 15 vezes melhores que as máquinas a vapor. Também utilizamos energia hidroelétrica, que não é outra coisa do que o aproveitamento da energia que faz correr a água em um rio. Podemos também utilizar energia em um compacto motor a explosão. Hoje em dia, um motor de um carro pequeno substitui 50 cavalos e pesa menos de 20 quilos, utilizando combustível com uma eficiência de 15%.
Precisamos de energia para manter nosso estilo de vida, para nos locomovermos, para acender a TV ou as luzes da casa, para a máquina de lavar a roupa, para a lavadora de pratos, ou para aquecer nossas casas no inverno. Em média geramos e utilizamos energia de uma maneira muito mais eficiente do que os nossos antepassados e por esse motivo a energia é muito barata. A energia de um cavalo nos custa hoje aproximadamente 10 centavos por hora de utilização, com a vantagem impressionante de poder desligá-lo quando não o estamos usando, com o toque de um dedo em um botão.
Haja mordomia!
2010-12-08
O "efeito Gore", revisitado
O resfriamento no ambiente e nas conversas dos delegados internacionais foi atribuído a um tal de "Efeito Gore". Parece que onde quer que Al Gore vá, a temperatura registra recordes de frio.
Para evitar problemas, o mesmo grupo de canalhas escolheu este ano Cancún para a sua pequena conferência. Quem imaginaria que em Cancún, de todos os lugares do mundo, faria frio? Também para evitar problemas, Al Gore assegurou que não iria. Muitos outros não foram, já que as delegações este ano foram muito mais modestas. A Austrália, por exemplo, enviou a Cancún só 30% do número de delegados de Copenhagen.
Não adiantou nada. O "Efeito Gore" aconteceu mesmo sem sua presença: foi registrado em Cancún o maior frio de sua história nesta época do ano.
Acredita-se que as conversas sobre "aquecimento global" vão esfriar mais ainda, já que a Europa está sob uma camada de gelo e a Austrália - que deveria estar secando - tem as maiores chuvas dos últimos 35 anos.
Fica a sugestão para o ano que vem: que tal Calcutá?
2010-12-02
Aliens entre nós - vida baseada em arsênico
Parece mentira! A Nasa encontrou uma bactéria cuja química basica difere da nossa significativamente. Os átomos de fósforo são substituídos por arsênico em compostos fundamentais, incluindo o DNA!
Sabemos que essa bactéria é nossa parente porque os princípios de duplicação de DNA e geração de energia usam homólogos aos nossos compostos, mas mesmo assim, é uma surpresa tremenda.
O esquerdista, um anjo ferido
Sempre digo que há só dois tipos de esquerdista. Os que se querem bons e os que se sabem canalhas. O mais incrível é que os dois tipos estão inextricavelmente ligados e são muito difíceis de separar.
Mas por que seria assim? Os bons não deveriam simplesmente denunciar os canalhas? Não seria assim algo da natureza da bondade combater o mal?
Calma lá, a coisa não é tão simples assim. Os esquerdistas angelicais são também invariavelmente meio aparvalhados. Não entendem a natureza humana e são pra lá de crédulos. O que o esquerdista canalha faz de errado é facilmente justificado como sendo "para o bem do povo". Só isto basta para o anjinho esquerdo ficar satisfeito. Ah, se é para o bem do povo então pode!
Querem um exemplo? Dilmarápia vai agora comprar um avião que custa meio bilhão de reais. Para quê? Para evitar a "humilhação" do povo brasileiro! Ah, então tá! Viu que fácil é enganar um anjinho esquerdista?
A credulidade do esquerdista é meio impossível, supernatural. Acredita em canalhas da laia de Hugo Chavez, Lula, Fidel, Che Guevara, Lenin, Stalin... não há limites em sua credulidade.
Estranho, não? Mas acho que sei de onde vem tamanha inépcia mental. O esquerdista em geral não é religioso, no sentido literal da palavra. Entretanto acredito que algumas pessoas não tenham suficiente força mental para enfrentar o mundo real. Para esses a religião serve como válvula de escape, como mundo imaginário no qual se refugiar. Uma vez em seu mundo de araque, acreditam em qualquer coisa: anjos, bondade infinita, virgindade de mães de deuses, demônios, espíritos santos, ditadura do proletariado...
O esquerdista-anjo sempre quer que o "Estado" dê coisas ao "Povo" sem nunca se perguntar quem há de prover o Estado de fundos para conceder bondades. Quando se pressiona um esquerdista, ele dirá que os fundos virão dos "inimigos do povo" as multinacionais, grandes empresas ou o capital estrangeiro. Mamma mia! A ingenuidade dessa gente não tem limites!
Assim é o esquerdista: tenta ser um anjo real, na vida real, mas acaba sendo um pseudo-anjo meio amalucado em um mundo virtual de araque onde existem coisas como solidariedade infinita. Nosso anjo esquerdista salta para ajudar "desfavorecidos" que por sua vez se aproveitam dessa credulidade e se lhe penduram como carrapatos sanguessugas. Desse fenômeno se aproveitam os canalhas esquerdistas, que simplesmente aproveitam para se lambuzar, tirando ainda mais sangue.
O anjo esquerdista, como o religioso literal, odeia que lhe mostrem as inúmeras contradições no seu pensamento. Se pudesse proibiria a simples menção de qualquer coisa que lhe trouxesse algum senso de realidade. Isso deu no que inicialmente chamava-se "politicamente correto" e agora tentam converter em "incitação ao ódio". Afinal, coloquem-se no lugar desse que se acredita um anjo moderno: é um tanto humilhante que alguém venha nos dizer que tudo o que pensamos ou dizemos faz pouquíssimo sentido. E ainda assim o esquerdista está completamente preso à própria baboseira. É algo assim como a "santíssima trindade", ou seja, uma grande montanha de lorotas que não pode e nem deve jamais ser questionada.
Querem um exemplo? Esquerdistas atacam furiosamente ditadores que consideram "de direita", como Pinochet, mas nunca mencionam como Allende estava a destruir o Chile. Dizer isto equivale a sacrilégio! Mas o Chile hoje funciona e a sua população está melhor que a do Brasil por causa de Pinochet e não pelo que Allende queria fazer.
Não tente jamais dizer ao anjo esquerdista que seus líderes são canalhas, mesmo quando isso já está para lá de óbvio. Não tente tirar-lhe a fé na bondade humana dizendo que, quando se oferecem favores gratuitos às pessoas, elas se irão se aproveitar deles automaticamente.
Não! O esquerdista vê o mundo preto e branco, quem concorda com sua visão torcida é bom e quem discorda é alguma espécie de demônio. Maniqueísmo puro e binário. Acredita-se um anjo que vive num mundo de revolucionários idealistas, anjos e demônios. Exatamente como na religião de que ele acredita ter se livrado.
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