A conclusão a que cheguei no post anterior (leia aqui) foi de que o autêntico brasileiro, quando confronta duas opções na vida, sempre escolhe a mais fácil, independentemente de ser a melhor. Vamos aplicar o teste novamente ao governo brasileiro, para ver se ele cumpre o critério necessário.O governo estava sendo criticado por ter tido um crescimento pífio, inferior ao do Haiti. O que é mais fácil: gerar condições para investimento e melhorar o país ou deixar tudo na mesma e brincar com os números até conseguir algum critério que mostre algum crescimento no papel? Puxa... foi o que o IBGE fez.
Mas o melhor vem depois. Entusiasmado pela brasileiríssima ação do IBGE, o ministro da Fazenda decide que essa é realmente a melhor maneira de crescer e impulsiona o Brasil para cima... no papel). Perfeito: entre a opção de melhorar o Brasil ou de dar uma penada, a penada é considerada a mais brasileira.
O resultado é um crescimento de 20% em um único dia, sem distribuir um centavo sequer. O Brasil se torna a oitava economia mundial mas, no verdade, nada aconteceu. Eu, cada vez mais, sinto orgulho de ser brasileiro.
Um comentário:
O mais curioso é ver que o pais muda a sua figura de industrial para serviços e ninguem percebe que sem consumo não há serviços.
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