Acredito que há uma falácia básica em todas as medidas de bem estar e seguridade social. A falácia está em acreditar que é possível fazer o bem com o dinheiro de outras pessoas. Esta idéia tem pelo menos dois defeitos. Se eu vou fazer o bem com dinheiro dos outros, primeiro preciso tirar o dinheiro deles, o que significa que a filosofia de seguridade social é na sua base uma filosofia de violência e coerção. É contra a liberdade porque eu tenho que usar de força para conseguir o dinheiro. Em segundo lugar, muito pouca gente gasta o dinheiro de outras pessoas com o mesmo cuidado com que gastaria o seu próprio dinheiro.
Um dos grandes erros é julgar políticas e programas pelas suas intenções em lugar de julgá-los pelos seus resultados. Nós todos sabemos qual é o caminho que está pavimentado de boas intenções. As pessoas que vão por aí falando sobre a ternura de seu coração, eu as admiro pelo seu coração mole, mas infelizmente muito frequentemente essa moleza se extende também às suas cabeças. O fato é que programas que são vendidos como sendo para ajudar os pobres e necessitados, quase sempre terminam tendo efeitos que são exatamente opostos aos efeitos que seus bem-intencionados proponentes pretendiam alcançar.
I think there has been one underlying basic fallacy in this whole set of social security and welfare measures. And that is the fallacy that it is feasible and possible to do good with other people’s money. Now you see that view has two flaws. If I’m going to do good with other people’s money I first have to take it away from them, which means that the welfare state philosophy of doing good with other people’s money at its very bottom is a philosophy of violence and coercion. It’s against freedom because I have to use force to get the money. In the second place, very few people spend other people’s money as carefully as they spend their own.
One of the greatest mistakes is to judge policies and programs by their intentions rather than their results. We all know that famous road that is paved with good intentions. The people who go around talking about their soft heart, I admire them for the softness of their heart but unfortunately it very often extends to their head as well, because the fact is that the programs that are labeled as being for the poor for the needy almost always have effects exactly the opposite of those their well intentioned sponsors intend them to have.