"Delúbio, Delcídio, Francenildo, Waldomiro, Devanir, Gedimar, Velderan & Valdebran, Freud, Sombra, Zuleido"
Em quase todos os lugares do mundo as pessoas são identificadas pelo sobrenome e posteriormente pelo nome. Todas as listas telefônicas do planeta, as listas de chamada de alunos, todas são sempre ordenadas pelo sobrenome, e depois pelo nome. A identificação da família é importante. Assim, se um fulano faz algo errado, a família arca com parte das conseqüencias, pelo menos no aspecto moral.
Outra característica importante do nome é que pessoas que se conhecem normalmente se tratam pelo primeiro nome, e não pelo sobrenome. Para facilitar, o primeiro nome deve ser simples e fácil de lembrar. Se o sobrenome for muito comum pode-se adicionar um segundo nome para evitar confusões.
O problema é que a preguiça brasileira faz classificação pelo primeiro nome. Por que? É difícil identificar o último? Nas universidades brasileiras há classes com dezenas de Paulos, dúzias de Jorges e Pedros. Faz sentido fazer um sistema que só favorece os Valdebranes e Gedimares?
A razão só pode ser uma: esconder o nome da família. No Japão se alguém faz algo errado todos os membros de sua família são afetados, o sobrenome é importante. No Brasil? Ah, não faz diferença. Todo mundo vai esquecer mesmo. Quem sabe as novas gerações acharão esses nomes atraentes e os misturarão novamente, Veldemares, Devanildos, Waldolúbios e Zuldebrans passarão a tomar conta da honra coletiva brasileira.
Em quase todos os lugares do mundo as pessoas são identificadas pelo sobrenome e posteriormente pelo nome. Todas as listas telefônicas do planeta, as listas de chamada de alunos, todas são sempre ordenadas pelo sobrenome, e depois pelo nome. A identificação da família é importante. Assim, se um fulano faz algo errado, a família arca com parte das conseqüencias, pelo menos no aspecto moral.
Outra característica importante do nome é que pessoas que se conhecem normalmente se tratam pelo primeiro nome, e não pelo sobrenome. Para facilitar, o primeiro nome deve ser simples e fácil de lembrar. Se o sobrenome for muito comum pode-se adicionar um segundo nome para evitar confusões.
O problema é que a preguiça brasileira faz classificação pelo primeiro nome. Por que? É difícil identificar o último? Nas universidades brasileiras há classes com dezenas de Paulos, dúzias de Jorges e Pedros. Faz sentido fazer um sistema que só favorece os Valdebranes e Gedimares?
A razão só pode ser uma: esconder o nome da família. No Japão se alguém faz algo errado todos os membros de sua família são afetados, o sobrenome é importante. No Brasil? Ah, não faz diferença. Todo mundo vai esquecer mesmo. Quem sabe as novas gerações acharão esses nomes atraentes e os misturarão novamente, Veldemares, Devanildos, Waldolúbios e Zuldebrans passarão a tomar conta da honra coletiva brasileira.
5 comentários:
Discordo em parte.
Talvez o sobrenome seja oculto, mas todos sabem que é (lula da silva).
E o primeiro nome lula é devido o silva ser nome comum.
Olá Julio
Entendo a sua objeção. Não obstante, quando o Lula faz algo errado, a família "da Silva" não assume culpa alguma. Talvez seja pelo fato de que não há cultura familiar no Brasil. Afinal quem era esse "Silva" que saía por aí emprestando o seu sobrenome para a metade da população brasileira? Era o "Silva traça todas?" Ou será que, quando não tinha pai, ficava Silva mesmo?
O Brasileiro virou tão sem vergonha que ninguém mais se importa em ter algum parente criminoso sujando o nome da família. Pelo contrário, todo brasileiro gostaria de ser parente do PC Farias, do Lula, do Delúbio...
Justo.
Encaminhemos projeto de lei dando nomes aos bois, descontados os homonimos.
"Waldolúbio" é fora de série....
Ora, aqui, se a pessoa descobrir que seu sobrenome "Silva" é devido a algum "Silva traça-todas" vai ficar é muito orgulhoso! A virtude, na concepção do brasileiro, localiza-se lá mesmo, na genitália...
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