2006-09-29
É a primeira vez
A primeira vez que eu vejo alguém ganhar votos por declarar que nunca leu um livro. É também a primeira vez que eu vejo alguém ganhando votos quando diz que não estudou. O roubo escancarado, o conluio com bandidos, a defesa de presidiários lhe rendem votos.
Uma vez ouvi de alguém do povo: "Se eu fosse ele também roubava". Acredito que este pensamento é dominante. Ninguém vai dizer isso para um pesquisador desconhecido porque sabem muito bem que é errado. Todos entretanto sonham secretamente em fazer o que o Lula faz.
Lula diz a todos: somos iguais. O povo concorda. A oposição não discorda. Ele ganha mais votos.
Lula já absolveu todos os criminosos. Dirceu nunca saiu de cena. Berzoini tampouco sairá. 'Queimaram' alguns 'coitados' como o Delúbio. Os outros continuam roubando. A urna no Brasil absolve, por lei. Como resultado teremos basófia concentrada no congresso e no governo.
Acho que o Lula vai ganhar neste domingo. Interessante, justamente no dia de meu aniversário. O Lula de presente?
O meu presente será ter saído do Brasil para tentar a vida em outro lugar. Se o Lula ganhar, só significará que a minha escolha foi acertada. Se ele não for eleito, será que Alckmin vai promover uma limpeza nos quadros apodrecidos do funcionalismo público e das estatais? Duvido. Acertei de novo.
Uma pena. Tenho pena dos que ficaram. Estando fora vejo quão absurdo é esse país, que alguns ainda acham que será uma grande Nação. No futuro. Um futuro certo que sempre escorrega para o incerto.
É a primeira vez que vejo um triunfo tão espetacular da estupidez, da ignorância. A primeira vez que vejo tão belo premio dado ao roubo e a desfaçatez. Creio que é porque sou jovem. Já aconteceu muitas vezes antes. Os resultados foram sempre catastróficos. No Brasil, será diferente?
2006-09-26
70 milhões de mortos
Nunca na história da humanidade morreram tantas pessoas em tempos de paz. Este livro é um relato de como Mao Tse Tung levou 70 milhões de pessoas à morte e jamais pagou pelo que fez. É a história de um ditador absoluto que destruiu as vidas e mentes de bilhões. É também a história de um oportunista preguiçoso que sonhava em ser ditador. Vale a pena. Clique na capa para ler o primeiro capítulo de graça na Cultura online.
2006-09-23
Mau pressentimento
O aeroporto de Congonhas era o meu favorito desde criança. Os Electra me fascinavam, como aceleravam as hélices uma a uma e depois começavam a se mover lentamente na pista fazendo esse barulho de ventilador prestes a explodir. Era a partir de Congonhas que começavam todas as viagens, para mim era o portal para o desconhecido.
Muitos anos depois Congonhas passou a se comportar como um terminal de ônibus de luxo. Brasília, a mais desconexa e artificial de todas as cidades do Brasil, era semanalmente alimentada por vôos que levavam os políticos. Os de São Paulo eram clientes preferenciais do aeroporto.
Eu estava com um americano, Mr. Thomas, íamos visitar uma empresa em outra cidade. O vôo saía cedinho, tínhamos a intenção de voltar no mesmo dia.
Thomas era um sujeito afável, apesar de um pouco quietão. Mesmo assim, trabalhava com vendas. Desdobrava-se para ajudar com os problemas dos clientes, que em geral gostavam muito dele. Ele tinha uma certa curiosidade a respeito das coisas do Brasil... mas confessava que não entendia muito bem. "Por que importar é tão complicado?" - perguntava. Eu respondia do melhor jeito que podia, mas ele ficava intrigado: "Não percebem que se facilitarem as importações a economia melhora, melhorando também as exportações?". Tinha que admitir que havia muita coisa errada com a burocracia infernal desse paisinho de segunda. Quem conhece o edifício onde ficam os despachantes de alfândega em Cumbica sabe do que eu estou falando. É um buraco medonho onde - pasmem - despachantes sublocam pedaços de salas com escrivanhinhas sujas com porcas máquinas de escrever velhas em pleno século 21. É que só dá para preencher os formulários em 7 vias com essas. Rapazes carregando montanhas de papéis vão e vêm, lotando os corredores. Incompetentes sebosos catavam milho nessas máquinas, cuidando em fazer bastante barulho para que não se notasse sua lentidão. A técnica deles consisitia em apertar e soltar a tecla das maíusculas muitíssimas vezes, sem outra finalidade do que impressionar os outros com o som, passando a impressão de produtividade. Não era à toa que Thomas não entendia.
Bom, estávamos Thomas e eu no ambiente muito mais bonito de Congonhas, e entramos em uma sala de embarque. Thomas era muito religioso e acreditava em um fenômeno estranho chamado "arrebatamento". Bom, ele nunca confessou que acreditava, mas eu tenho quase certeza. Cada vez que a nossa conversa chegava perto de um tema sensível, ele se fechava um pouco... e eu não insistia. Parece que na primeira etapa do Juízo Final, Deus literalmente puxaria para cima os bons, deixando os pecadores sozinhos no mundo. Em um mundo só com gente ruim certamente aconteceriam todos os tipos de desgraça, aí que o demônio viria para juntar os que tivessem sobrevivido à carnificina e os levaria às profundezas. Não tenho dúvidas de que, num mundo assim, Thomas seria mesmo arrebatado.
Em determinado momento vejo um grupo de pessoas, em círculo. Reconheço uma delas. "Thomas, estamos com sorte" - disse eu, rindo- "Aí está o cara que é o favorito para presidente do Brasil nas próximas eleições". O Lula estava de terno e óculos escuros, rodeado por varios de seus "companheiros" vestidos exatamente da mesma maneira. Formavam um círculo de modo que Lula não precisasse falar ou cumprimentar ninguém. Parecia não querer ser visto, reconhecido. Thomas olhou para lá e perguntou: "Qual deles?" "O terceiro à esquerda" - disse eu.
Lula estava gordíssimo e parecia mesmo evitar os olhares dos que estavam ali. Thomas, que nunca tinha ouvido falar sobre nada da política brasileira ficou sério instantaneamente. "Se esse cara ganhar, que Deus os ajude." Olho para ele... O que ele estaria vendo nesse grupo? Inicialmente pensei que ele estivesse brincando e eu perguntei por que ele achava isso, meio zombeteiro. Seríssimo, evitou falar. Ante a minha insistência, disse: "Só olhe para eles. Não percebe quem não quer."
Olhei novamente para o grupo escuro. Imediatamente senti o que Thomas sentiu. Vi os abutres reunidos sob uma nuvem tenebrosa. Ele tinha razão. Não havia mesmo chance alguma de sair algo bom dali. Só não percebe quem não quer.
Muitos anos depois Congonhas passou a se comportar como um terminal de ônibus de luxo. Brasília, a mais desconexa e artificial de todas as cidades do Brasil, era semanalmente alimentada por vôos que levavam os políticos. Os de São Paulo eram clientes preferenciais do aeroporto.
Eu estava com um americano, Mr. Thomas, íamos visitar uma empresa em outra cidade. O vôo saía cedinho, tínhamos a intenção de voltar no mesmo dia.
Thomas era um sujeito afável, apesar de um pouco quietão. Mesmo assim, trabalhava com vendas. Desdobrava-se para ajudar com os problemas dos clientes, que em geral gostavam muito dele. Ele tinha uma certa curiosidade a respeito das coisas do Brasil... mas confessava que não entendia muito bem. "Por que importar é tão complicado?" - perguntava. Eu respondia do melhor jeito que podia, mas ele ficava intrigado: "Não percebem que se facilitarem as importações a economia melhora, melhorando também as exportações?". Tinha que admitir que havia muita coisa errada com a burocracia infernal desse paisinho de segunda. Quem conhece o edifício onde ficam os despachantes de alfândega em Cumbica sabe do que eu estou falando. É um buraco medonho onde - pasmem - despachantes sublocam pedaços de salas com escrivanhinhas sujas com porcas máquinas de escrever velhas em pleno século 21. É que só dá para preencher os formulários em 7 vias com essas. Rapazes carregando montanhas de papéis vão e vêm, lotando os corredores. Incompetentes sebosos catavam milho nessas máquinas, cuidando em fazer bastante barulho para que não se notasse sua lentidão. A técnica deles consisitia em apertar e soltar a tecla das maíusculas muitíssimas vezes, sem outra finalidade do que impressionar os outros com o som, passando a impressão de produtividade. Não era à toa que Thomas não entendia.
Bom, estávamos Thomas e eu no ambiente muito mais bonito de Congonhas, e entramos em uma sala de embarque. Thomas era muito religioso e acreditava em um fenômeno estranho chamado "arrebatamento". Bom, ele nunca confessou que acreditava, mas eu tenho quase certeza. Cada vez que a nossa conversa chegava perto de um tema sensível, ele se fechava um pouco... e eu não insistia. Parece que na primeira etapa do Juízo Final, Deus literalmente puxaria para cima os bons, deixando os pecadores sozinhos no mundo. Em um mundo só com gente ruim certamente aconteceriam todos os tipos de desgraça, aí que o demônio viria para juntar os que tivessem sobrevivido à carnificina e os levaria às profundezas. Não tenho dúvidas de que, num mundo assim, Thomas seria mesmo arrebatado.
Em determinado momento vejo um grupo de pessoas, em círculo. Reconheço uma delas. "Thomas, estamos com sorte" - disse eu, rindo- "Aí está o cara que é o favorito para presidente do Brasil nas próximas eleições". O Lula estava de terno e óculos escuros, rodeado por varios de seus "companheiros" vestidos exatamente da mesma maneira. Formavam um círculo de modo que Lula não precisasse falar ou cumprimentar ninguém. Parecia não querer ser visto, reconhecido. Thomas olhou para lá e perguntou: "Qual deles?" "O terceiro à esquerda" - disse eu.
Lula estava gordíssimo e parecia mesmo evitar os olhares dos que estavam ali. Thomas, que nunca tinha ouvido falar sobre nada da política brasileira ficou sério instantaneamente. "Se esse cara ganhar, que Deus os ajude." Olho para ele... O que ele estaria vendo nesse grupo? Inicialmente pensei que ele estivesse brincando e eu perguntei por que ele achava isso, meio zombeteiro. Seríssimo, evitou falar. Ante a minha insistência, disse: "Só olhe para eles. Não percebe quem não quer."
Olhei novamente para o grupo escuro. Imediatamente senti o que Thomas sentiu. Vi os abutres reunidos sob uma nuvem tenebrosa. Ele tinha razão. Não havia mesmo chance alguma de sair algo bom dali. Só não percebe quem não quer.
2006-09-21
Mexer com bandido não dá certo
Taí, finalmente concordo com o Lula. Mexer com bandido dá sempre problema, né? Mexer com maloqueiro também. O Brasil foi flertar com os bandidos e os maloqueiros. Nunca antes neste país houve um grupo de gente tão baixaria no poder.
Na "Economist" de duas semanas atrás, na lista dos dados econômicos dos países emergentes, a revista parecia impressionada com o baixo crescimento econômico do Brasil: "o mais baixo de todos os países da nossa lista". Taí, o Lula sabe por quê. Mexer com merda não dá certo.
Xô Lula. Cai fora.
2006-09-20
Longitude
É comum dizer que os antigos navegadores se orientavam pelas estrelas. É verdade, é possível estabelecer a direção na qual se está navegando usando como referência o sol, a lua e as estrelas. Entretanto, determinar a direção é uma coisa, mas estabelecer a posição é outra, muito mais difícil.
Certas confusões famosas, como a dos navegadores portugueses que descobriram a América pensando tratar-se da Índia, podem ser melhor compreendidas a partir do fato de que, sem satélites e GPS, a chamada "navegação pelos astros" era muito imprecisa.
Em realidade, há como estabelecer com alguma precisão a latitude onde a nau se encontra. O que é mesmo difícil de determinar é a longitude. Desta forma, os navegadores sabiam que estavam perto do trópico de câncer, por exemplo, mas podiam não saber se estavam na América, na África ou na Ásia.
O problema da determinação da longitude foi considerado insolúvel por muito tempo, levando muitos à loucura. O livro "Longitude" conta de maneira deliciosa a saga de um inglês que resolveu o problema pela primeira vez de uma maneira incrivelmente elegante. É quase certo que esse esforço tenha contribuído enormemente para a supremacia inglesa nos mares.
A narração de Dava Sobel é apaixonante e tecnicamente precisa. É impressionante entender como um gênio solitário conseguiu o que ninguém, nem mesmo os maiores astrônomos e sábios da época, tinha conseguido. Recomendo a versão ilustrada, com fotos dos cronômetros e gravuras antigas. Para comprar na Livraria Cultura basta clicar na capa:
2006-09-10
Três verdades que ninguém diz (1)
Há pessoas de todos os tipos dando opiniões nos jornais. A Folha de São Paulo passa o tempo todo dizendo uma coisa e "desdizendo" em seguida. Se alguém fala bem de Fernando Henrique imediatamente surge outra opinião, às vezes partindo do mesmo articulista, que diz que Fernando Henrique é a origem de todos os males do Brasil.
Eu tenho a minha opinião: Fernando Henrique era o início de uma solução. O PT e Lula são o início da desgraça. Simples assim. Não acreditam? Falamos novamente em dez anos. Os que justificam votar em Lula porque "todos são iguais" caíram no jogo da desinformação que a mídia cada vez mais engajada em um comunismo bananão espalha, de maneira criminosa. Os argumentos são estúpidos e chegam a passar pelos Estados Unidos e a guerra no Iraque como a fonte dos problemas do Brasil. Não é assim: o maior problema do Brasil é a burrice infinita.
A burrice não é um problema exclusivo do Brasil. Longe de mim afirmar isso! Entretanto, os nossos burros são mais burros que os dos outros. Hoje no Brasil a burrice não é combatida, e sim exaltada. A burrice brasileira passou a ser uma faceta da "cultura criativa" do brasileiro. De acordo com esta nova mentalidade não se deveria fazer nada contra a burrice e a ignorância porque estaríamos combatendo a essência da "cultura" brasileira. Não esqueçamos que esta inclui o "jeitinho", a "esperteza", a "malandragem" e todas as características cristalizadas nas diversas "manifestações culturais". Nos países civilizados, a burrice é sistematicamente esmagada. "Injusto!" dirão alguns. "Discriminação!" bradarão outros. Esta nova "metaburrice" é uma fonte inesgotável de desgraças.
A primeira das verdades que ninguém diz se refere à burrice. Não só à burrice brasileira, mas à burrice em geral. Aí vai:
Os burros se reproduzem mais que as pessoas inteligentesEsta é uma verdade universal. Em média, os burros têm mais filhos do que os que têm algo na cabeça. Além de ser verdade hoje em dia, isso tem sido por milênios, talvez até milhões de anos. Filho de burro, burrinho é. Estes têm menor chance de sobrevivência e, para compensar a maior mortalidade, os pais "fabricam" uma quantidade maior. É um pouco como o bacalhau, que deposita milhões de ovos para garantir que alguns cheguem à idade adulta.
Houve uma recente alteração na taxa de sobrevivência dos burros. Esta se deve aos avanços científicos como a descoberta de antibióticos, invenção de novas drogas, vacinas e tratamentos médicos mais e mais sofisticados. Na agricultura novas técnicas, máquinas, fertilizantes, pesticidas e herbicidas aumentaram a produtividade agrícola a níveis nunca antes alcançados. Não preciso mencionar que os nossos amigos, os burrinhos, não tem nada a ver com estes maravilhosas conquistas da Ciência e Tecnologia. Eles nunca realizam nada.
O usufruto destas tecnologias é universal. Ninguém nunca tentou impedir os burros de usar a tecnologia: alguns simplesmente se recusam. Outros não tem recursos para custeá-las. Outros ainda negam a própria existência dos avanços e se voltam para esoterismos. A homeopatia é só um fenomenal exemplo de burrice em ação.
Os burros continuaram se reproduzindo em taxas altíssimas. Agora que são maioria, culpam os que os ajudaram a sobreviver pelas suas mazelas. Tinham a obrigação de lhes estar eternamente gratos.
Continua...clique aqui.
Três verdades que ninguém diz (2)
Burrinhos, burrinhos... Sempre existiram e sempre existirão. Teremos é que aprender a conviver com uma proporção cada vez maior deles. Uma verdadeira pena. Há outra raça, muito relacionada com os burros, que no Brasil se chama petista. Bom, eles não tem a exclusividade deste modelo: existem também os psolistas. De certa maneira os psolistas acabaram purificando os petistas. Explico: um petista só pode ser burro ou mal-intencionado. O PSOL puxou os burros... quem sobrou no PT?
Aqui vamos então para a segunda verdade que ninguém diz:
Os comunistas do Brasil nunca viveram em um país comunista.Fica ainda mais difícil agora, né? Comunista mesmo só sobraram Cuba e Coréia do Norte. E, claro, estes países são um atraso só. Acontece que eu conheço pessoalmente muita gente que viveu em países comunistas. Não só conheço, como já visitei, mas felizmente perdi a parte mais violenta do regime. Na Hungria, os oficiais do partido visitavam casa por casa para contar o número de casacos. Quem tivesse mais casacos do que o oficialmente considerado necessário era convidado gentilmente a "doar" os casacos adicionais para a causa comunista. Baixaria, né? Não acaba aí não. Quem tinha um pedaço de terra, por menor que fosse, era visitado pelos oficiais do partidão que contavam as vaquinhas e os porquinhos e decidiam quantos companheiros iam trabalhar fraternalmente nas terras do coitado do dono. E quem reclamasse? Tiro na testa. Simples assim. Aos poucos, alguns países foram afrouxando essas regras estúpidas, foram percebendo que se deixassem as pessoas trabalhar pelo próprio sustento a economia melhorava. A Hungria afrouxou mais. A Romênia e Cuba menos. Resultado: Em Cuba e Romênia o comunismo fez com que a população passasse fome. Perguntem por que os Cubanos amarram uma bananeira em um saco de lixo e tentam remar até a Flórida. Antes Cuba era um prostíbulo dos Estados Unidos, segundo Fidel. Agora é um prostíbulo do México... O problema é que os mexicanos deixam ainda menos dinheiro no bordel.
Claro que os nossos comunistas são mais espertos que os dos outros, não é mesmo? No Brasilzão não será assim não: não dá para fugir de balsa para lugar nenhum. O povo brasileiro é solidário e não precisa de casacos. Não haverá nenhum tipo de violência ou discriminação, não é mesmo? O Brasil comunista vai ser um maravilhoso Eldorado, vai fazer ressurgir a esperança de todo mundo que achava o comunismo um sistema falido. É, talvez tenha um pouco de violência no campo, o MST está com tudo... O PCC também, as favelas estão dominadas... Mas é claro, o Brasil é muito melhor que a Romênia. Nem se compara com Cuba. Ainda bem...
O que vamos fazer? Os burros continuam se reproduzindo. Os comunistas brasileiros escrevem na Folha de São Paulo. Ou são burros ou mal-intencionados. E os mal-intencionados empurram os burros para o matadouro.
Continua...clique aqui.
Três verdades que ninguém diz (3 final)
Agora vem a terceira... a que gera mais desconforto. Claro que nenhum dos psolistas vai concordar:
Os ricos são fonte de riqueza e não fonte de exploração.Infelizmente é esta a verdade em que ninguém quer acreditar. Para facilitar, pensemos por um momento como seria o mundo sem ricos. Os gênios psolistas (os petistas provavelmente já discordam...) dirão que seria um mundo fraterno onde todos seriam iguais e compartilhariam tudo com entusiasmo. Humm... Um mundo sem ricos seria simplesmente... pobre. A economia consistiria em agricultura de subsistência, enxada no barro, sem investimento, sem saúde. Os pobres seriam muito mais miseráveis do que são hoje.
Basta pensar de onde vem o Lula: das indústrias metalúrgicas do ABC. Indústrias que fabricavam carros, produtos inicialmente destinados a uma classe social mais abastada. À medida que o volume de produção aumenta o custo cai e esses produtos passam a ser accessíveis à classe média. Os sindicalistas originaram-se neste meio, funcionando como verdadeiros parasitas de estruturas construídas com dinheiro alheio. Se dependesse deles, estatizariam, como o Evo Morales fez com a refinaria da Petrobrás, efetivamente roubando os investidores estrangeiros. É sempre bom lembrar que nada existiria sem este riquíssimo investidor. Os ricos investem e geram mais produção e empregos. Os comunistas roubam os investimentos e distribuem migalhas, sempre reservando uma gorda fatia para os coordenadores do roubo.
Se eliminássemos os ricos, todo o investimento cessaria. O Brasil voltaria a ser um país habitado por descalços e nus. A atividade mais sofisticada seria a torra de mandioca.
Em países que funcionam, os ricos investem e o governo controla abusos. No Brasil um analfabeto comanda os abusos e incentiva a luta entre pobres e ricos. E ainda tem gente que pergunta por que o país não cresce...
2006-09-07
Extra! Extra! Ainda existe inteligência no Brasil!
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso escreveu uma carta aos eleitores do PSDB (clique aqui). Vale a pena ler. Eu só me pergunto o que será do Brasil quando ele deixar a política. Bom, uma pequena amostra está em Brasília, não é mesmo?
O caçador de crocodilos
Os australianos estão muito tristes com a morte de Steve Irwin, o caçador de crocodilos. Ele estava filmando um documentário na costa de Queensland e teve o coração perfurado pelo barbilhão de uma raia.
O Primeiro-ministro, John Howard, falou durante uma hora na TV. Por mais que alguns ecologistas discordassem de seus métodos, um tanto teatrais e aparentemente arriscados, não há como negar que Steve teve uma contribuição importante para que o público conhecesse os animais e ambientes selvagens da Austrália. Documentários como os dele tem um impacto muito maior do que os baseados em observação passiva da natureza. Ele subjugava crocodilos, cobras venenosas e outros animais perigosos. Ouvi ontem de um amigo que o problema de Steve é que ele não conhecia tão bem o mundo submarino. Tudo é diferente debaixo d'água. Esta falta de experiência combinada com uma dose de má sorte causou a morte de Steve. Ele contribuiu muito mais do que todos os ecochatos reunidos para o aumento do turismo ecológico na Austrália. Parabéns, Steve.
2006-09-02
Do que será que o Lula gosta?
Para conhecer alguém a melhor maneira é conversar, fazer amizade. Se for possível tomar um chopinho junto é ainda melhor. Quando isto não é possível, uma forma indireta de conhecer alguém é descobrir do que gosta e do que não gosta. Sabendo de seus gostos, podemos inferir como é realmente.
Depois de 4 anos de governo, cada vez torna-se mais claro do que o presidente gosta. Sabemos que ele gosta de uma cachaça ou de um whisky. O que ele não gosta é de que lhe chamem a atenção a respeito. Chegou a usar o seu poder de presidente para tentar expulsar um repórter que simplesmente disse que o Lula gostava de beber... um pouco mais do que o razoável.
Outra coisa que sabemos é que o Lula não gosta de ler. Na verdade, já confessou jamais ter lido um livro na vida. Ok, bebida sim, livros não... estamos progredindo. Também sabemos que gosta muito do Zé Dirceu. Também gosta muito do Palossi. Não estou querendo inferir que ele gosta de homem não... estou querendo dizer que esses caras são muito amigos dele e ele os aprecia muitíssimo. Bem... sabemos que ele não gosta de traição. Aliás, denunciou em tom grave que foi traído. Mas sabemos também que esses eternos amigos dele não o traíram. Quem o traiu foi o Roberto Jefferson... ah, este ele odeia. Muito bom.
Continuamos progredindo: Bebida, sim. Livros não. Ze Dirça sim. Paloçi sim. Bob Jefferson não. Traição: nem pensar. Estão começando a entender a figura?
Vamos em frente. Quando houve a tremenda roubalheira chamada Mensalão com todos os amigos do presidente envolvidos, o Lula, posto contra a parede, disse que não se pode dizer nada pois aquilo é só um errinho, que qualquer um pode cometer. Ah bom. Desviar milhões e milhões de reais é um errinho à toa. Isso só porque ele foi traído, posto contra a parede pelo... Roberto Jefferson. Este ele odeia. Os amigos continuaram amigos. Só um errinho à toa.
Estamos indo bem. Recapitulando: Bebida, gosta. Livros não. Ze Dirça: gosta muito. Paloçi: gosta. Bob Jefferson não. Traição: não. Roubo pelo PT: sim.
Quando era oposição ficava furioso e costumava denunciar tudo e todos. Aí fica fácil: roubo pelos outros: não.
Ultimamente tem dito mais coisas interessantes, que mostram um pouco mais do presidente na intimidade. Uma das últimas foi "O Chile é uma merda." Ok, Chile: não. Entretanto sabemos que ele gosta de Cuba e gosta de Fidel Castro. Cuba: sim. Esta última série é interessante: por que ele não gosta do Chile e gosta de Cuba? Cuba na verdade é um país miserável sem democracia onde os coitadinhos dos cubanos tentam desesperadamente ir para os Estados Unidos para tentar uma vida melhor. Tão desesperados que morrem tentando... bom, o Lula gosta de lá. Há gosto para tudo. O Chile é o país menos corrupto da América Latina, enquanto Cuba é um dos mais corruptos. Isso pode ser visto no mapa da "Transparency International" (http://www.transparency.org/) que mostra os países mais corruptos em tons mais escuros de vermelho. O Chile está clarinho clarinho. Cuba está quase roxa. Sem contar que o Chile tem um dos melhores índices de qualidade de vida da América Latina.
Ok, agora está claro: O Lula gosta de uma bebida mas não gosta de ler. Gosta do Palossi, do Dirceu e do Genoíno, que comandaram os trambiques, mas não gosta de traição. A traição foi a do Roberto Jefferson, que denunciou a roubalheira do PT e do Lula. Ele gosta de Cuba e acha o Chile uma merda. Isso quer dizer que ele não quer saber de qualidade de vida e acha a corrupção extremamente positiva, quando o beneficiário é o PT e seus amigos. Já sabemos muitos dos gostos do presidente. É bom saber como o Lula é de verdade. É bom saber o que está realmente governando o Brasil.
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