Desde 2003 eu moro na Ilha do Norte, em Auckland, onde vive praticamente a metade da populacao da Nova Zelandia. Queria deixar meu comentario aqui e explicitar meu amor por esse pais, que tao bem me acolheu. Alguem ja disse "small is beautiful", portanto num pais nao muito grande, onde ha uma populacao menor , fica mais facil prover boa educacao, bons hospitais, banheiros publicos limpissimos onde quer que voce va, praias e parques com infra-estrutura para pic-nic, esportes e lazer, temos uma qualidade de vida invejavel. Ha muita seguranca, policiais nem sequer andam armados e o unico documento necessario eh a carteira de motorista.
So lamento pelo meu povo brasileiro, que vive numa ditadura sem perceber, se conforma com migalhas e ainda aguenta um governo corrupto, que nao supre as necessidades de sua populacao, um verdadeiro sangue-suga. Aqui trabalhamos, pagamos impostos, mas somos colocados num pedestal, enquanto no Brasil tudo, tudo mesmo e tao dificil. Pra voce ter uma ideia apos cinco anos aqui em New Zealand estou pedindo cidadania e vou me orgulhar muito quando puder apresentar meu passaporte "kiwi" , serei recebida onde quer que for sem desconfiancas, e deixar pra tras o passaporte brasileiro e a vergonha que sentia cada vez que era interrogada nos aeroportos!!
Patricia
2007-10-04
Nova Zelândia - um comentário
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6 comentários:
Concordo com a colocação da Patricia que "SMALL IS BEAUTFUL", mas algumas vezes "BIG IS BEAUTFUL TOO"".
Quem conhece pelo menos um pouco do Canadá sabe bem disso.
O que nos falta no Brasil, em grande escala, é vergonha na cara e capacidade de indignação. Falta nos tambem a vontade ferrea de "MAKE IT HAPPEN", que deve sobrar provavelmente na Nova Zelandia.
Tenho um amigo que uma vez disse que a saída do Brasil não é por avião, coisa nenhuma. A saída do Brasil é via aérea, mas com um "cipó", porque isso aqui é uma selva. Pelo visto, a Patrícia, o Zappi e outros arranjaram bons cipós. Será que ainda os há por aí? Alguém me arranja um?
Quem dera todos nós tivessemos a oportunidade de sair do Brasil. Porém, a maioria não tem, então temos que juntar nossas forças de formiguinhas e tentar fazer um país melhor.
Não acredito que seja nessa nossa geração, começo a pensar em um país melhor na educação que dou aos meus filhos, também não creio que seja na deles.
Se todos nós sairmos, o que acontecerá com esse país?
Imagine a NZ com uma expansão desenfreada de pobres e miseráveis.
Não haveria terra, água e emprego, ou seja, o caminho para ditadores ou guerra civil.
O Brasil só será viável se houver federalismo verdadeiro, com autonomias fortes e livres da centralização política absurda e caríssima de Brasília. Carregar a União imperial nas costas é um fardo terrível, ainda mais quando nos sujeitamos ao mais impiedoso terrorismo tributário!
Os problemas para serem resolvidos dependem de partidos políticos com credibilidade e é o que não temos. Nenhum partido político no Brasil apresenta as condições mínimas de credibilidade. Todos guiados por enganadores analfabetos e espertalhões. Não nascerá tão cedo um partido político que apresente seu dono como alguém sério. 171 é a regra geral. Patrícia, fique onde está e esqueça esse o povo brasileiro. Jogue fora o cipó citado por um comentarista sensato para que você não se sinta tentada a voltar. No mais, só não se vai quem não pode mesmo.
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